Esses produtos são criados para serem altamente palatáveis, ou seja, tão saborosos que fica difícil comer pouco.
É o caso de refrigerantes, biscoitos recheados, salgadinhos de pacote, embutidos, refeições congeladas prontas e cereais matinais adoçados.
Embora práticos, eles têm baixo valor nutricional, alto teor de calorias vazias e estão diretamente associados ao aumento do risco de doenças crônicas.
PRODUTOS SÃO DIFERENTES DOS OUTROS?
Como esses
Para entender melhor, é importante saber a diferença entre os grupos de alimentos de acordo com o grau de processamento.
Alimentos naturais: São aqueles consumidos em sua forma original, como saem da natureza. Não passam por nenhum processo industrial
Alimentos minimamente processados: Passam por processos simples, como moagem, pasteurização, congelamento ou secagem, mas sem adição de substâncias.
Alimentos processados: São alimentos naturais que recebem adição de sal, açúcar ou gordura para conservação ou sabor.
Alimentos ultraprocessados: São produzidos industrialmente com ingredientes de baixo custo e de pouco ou nenhum valor nutricional.
INGREDIENTES NOS ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS?
Quais os
Realçadores de sabor: como o glutamato monossódico (MSG), usados para intensificar o gosto e tornar o alimento “viciante”.
Aromatizantes artificiais: imitam o cheiro e o sabor de ingredientes naturais sem que eles estejam de fato presentes.
Corantes artificiais: dão aparência mais atraente, mas não têm valor nutricional e podem provocar reações alérgicas.
Conservantes químicos: como nitritos e sulfitos, usados para prolongar a validade, mas com potencial tóxico quando consumidos em excesso.
Ao longo do tempo, o consumo excessivo de ultraprocessados aumenta o risco de desenvolver doenças crônicas não transmissíveis.
Além disso, a ausência de fibras, vitaminas e minerais compromete o equilíbrio do organismo e favorece inflamações persistentes.
Os aditivos químicos, corantes e conservantes presentes nos ultraprocessados afetam diretamente o funcionamento do sistema digestivo.
DE CONSUMIR ACONTECE?
Como o hábito
Desde a infância, a indústria alimentícia expõe o público a alimentos ultraprocessados por meio de propagandas direcionadas, embalagens coloridas e sabores viciantes.
Com o tempo, o paladar se adapta ao excesso de sal, açúcar e gordura, tornando os alimentos naturais menos atraentes.
UM ALIMENTO ULTRAPROCESSADO?
Como identificar
Saber identificar um alimento ultraprocessado é um passo fundamental para fazer escolhas mais conscientes e proteger a sua saúde.
Lista longa e cheia de nomes desconhecidos: quanto maior a lista, mais processado o produto tende a ser.
Presença de aditivos químicos: como corantes, aromatizantes, emulsificantes, estabilizantes e conservantes com nomes técnicos (ex: INS 621, glutamato monossódico, benzoato de sódio).
Ingrediente que você não usaria em casa: se você não reconheceria ou não usaria aquele ingrediente na sua cozinha, provavelmente é um ultraprocessado.
Ao entender os riscos e aprender a identificar esses produtos nos rótulos, você faz escolhas mais conscientes e equilibradas!