O “juice” do vape contém nicotina, e, em geral, propilenoglicol e glicerina vegetal — duas substâncias que servem para gerar vapor, além de aromatizantes.
Ao ser inalado, o vapor do vape leva nicotina rapidamente aos pulmões e à corrente sanguínea, aumentando o risco de dependência.
O uso do vape pode provocar inflamações nos pulmões e agravar quadros como asma, bronquite e até condições graves como o 'pulmão em pipoca'.
Também há o risco de desenvolver EVALI — a lesão pulmonar associada ao uso de cigarros eletrônicos. Essa condição provoca danos pulmonares severos.
O vape afeta o coração ao aumentar a frequência cardíaca e a pressão arterial, elevando o risco de hipertensão, infarto e problemas circulatórios.
O vape pode causar dependência química por conter altas doses de nicotina, muitas vezes consumidas sem que o usuário perceba.
Mesmo sem queimar tabaco, o vape libera substâncias tóxicas e potencialmente cancerígenas que aumentam o risco de câncer.
Desde 2009, a comercialização, importação e propaganda de cigarros eletrônicos são proibidas no Brasil pela Resolução RDC nº 46 da Anvisa.
Em 2022, a agência realizou uma audiência pública para discutir o tema, mas até o momento decidiu manter a proibição, baseada em estudos e recomendações.
Diante disso, é fundamental buscar informação confiável, repensar o uso desses dispositivos e, sempre que necessário, contar com orientação profissional.