Conhece o ditado “Quem canta os males espanta”?
Este simples ditado, conhecido há anos, é tão verdadeiro quanto afirmar que a somatória de dois mais dois são quatro. “Quem Canta, os Males Espanta”.
Você concorda? Já vivenciou isso?
A voz é uma das primeiras manifestações que o corpo humano faz e é a mais utilizada pelos homens em qualquer “canto” e cultura do mundo.
A voz falada é utilizada todos os dias em tempo integral; porém a voz cantada, tão pouco conhecida, também pode ser trabalhada durante toda a vida, para que se possa adiar o envelhecimento vocal, que é comum na terceira idade.
O exercício de cantar, seja em corais, igrejas, no trabalho ou até no carro, em casa e mesmo no chuveiro… faz muito bem ao corpo e à mente, gerando muitos benefícios:
– Melhora a capacidade respiratória, a atenção, escuta e comunicação;
– Incentiva a criatividade, a memória, a dinâmica, a convivência em grupo e a busca de soluções;
– Trabalha com as emoções.
Ao cantarmos, além de soltarmos a voz, soltamos também o corpo, através de movimentos musculares. Isso torna o corpo relaxado, e com a mente ocupada no canto, minimizamos os problemas diários. É um momento de paz interna.
Toda pessoa tem aptidão ao canto, desde os mais novos até a terceira idade. Aos mais novos é aconselhável o canto para um desenvolvimento rico no momento da aprendizagem escolar e na terceira idade, já foi comprovado que quem canta tem melhor saúde vocal e conserva melhor a voz.
Pode ser música popular (MPB, Bossa); clássico (Bach, Beethoven); sacro (Bach e cânticos); folclórico brasileiro; rock (Beatles)… Qualquer estilo musical é uma boa música para conseguir se sentir realizado.
Existem vários grupos em empresas, igrejas e comunidades que fazem esse trabalho com maestria, sempre lembrando que é aconselhável o acompanhamento de profissionais especialistas nesta área (músico e/ou fonoaudiólogo especializado em voz).
Que tal? Vamos cantar?
Ricardo Karelisky
Músico contrabaixista e Compositor