Saiba o que é pé de diabético, causas e sintomas do sintoma.
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Pé diabético: O que é, causas, sintomas e como tratar.

Considerada uma das principais complicações do diabetes, o pé diabético ocorre normalmente quando o paciente já apresenta neuropatia diabética e, não sente o surgimento de lesões nos pés. Mas você sabe como essa condição ocorre?

Primeiramente, é importante saber que o diabetes surge devido a baixa produção de insulina no pâncreas ou pelo aumento da resistência dos órgãos a este hormônio. A insulina é essencial para que o açúcar presente no sangue (glicose) possa entrar no núcleo das células e servir como combustível energético para o bom funcionamento do organismo.

Contudo, pacientes diabéticos podem apresentar taxas de glicemia que aumentam de forma progressiva, o que causa diversos problemas de saúde. Em especial, destacam-se os distúrbios nos nervos – neuropatias, que atingem membros inferiores e obstrução das artérias. 

Portanto, para entender um pouco mais sobre o pé diabético, criamos esse conteúdo explicativo para responder algumas das principais dúvidas. Leia o post até o final e saiba mais!

+ Para saber mais, acesse também: O que é diabetes? 4 dicas de como prevenir a doença!



O que é pé diabético?

O pé diabético é uma complicação do diabetes que se caracteriza pela presença de ferimentos (úlceras) agravada por uma infecção. O quadro ocorre devido um problema chamado neuropatia, que prejudica os nervos e pode causar deformações nos ossos e nos músculos dos pés, além de reduzir a sensibilidade da pele.

Sendo assim, o paciente esta mais propenso a sofrer um ferimento, como também pode perder parte da sensibilidade e da capacidade de sentir dor nos membros inferiores.

Paciente com pé diabético inchado e com pequenas rachaduras.
O pé diabético acomete homens e mulheres e podem se manifestar inicialmente com inchaço e pequenas rachaduras.

Além disso, alguns pacientes apresentam problemas de circulação, que pode dificultar a chegada do sangue até os pés. Ou seja, essa região do corpo deixa de receber as quantidades necessárias de oxigênio, o que prejudica a cicatrização, podendo causar necrose ou gangrena do membro.

Tratando-se de um quadro que evolui silenciosamente, o paciente pode passar longos períodos com uma úlcera aberta, como porta de entrada para bactérias e outros microrganismos causadores de infecções. Por isso, quando o paciente busca ajuda médica, geralmente a lesão já está muito avançada, levando a um alto risco de amputação.

Quais a causas do pé diabético?

Como o próprio nome indica, a condição é decorrente do diabetes e trata-se de uma complicação que pode acometer tanto pacientes diabéticos tipo 1, como diabéticos tipo 2. Além disso, o pé diabético pode afetar homens e mulheres, de forma igual.

Quais são os fatores de risco?

Os quadros de pé diabético é mais comum em pessoas que apresentam:

  • Neuropatia diabética;
  • Diagnóstico da doença há mais de 10 anos;
  • Histórico de úlceras ou amputação de membro inferior;
  • Alterações nas unhas dos pés.
O controle do diabetes é importante para a prevenção do sintoma.
Pacientes com diabetes descontroladas e neuropatia diabéticas são mais suscetíveis ao sintoma.

Além disso, a complicação também é mais frequente em homens, em pessoas que não realizam adequadamente o tratamento do diabetes ou que não fazem avaliação médica regularmente.

Quais os sintomas do pé diabético?

O principal sintoma do pé diabético é o aparecimento de feridas que não doem e que demoram para cicatrizar. Contudo, outros sinais bastante comuns são:

  • Dor, dormência ou formigamento constante;
  • Micoses interdigitais;
  • Presença de feridas e secreções;
  • Cheiro fétido no pé;
  • Perda de sensibilidade no pé;
  • Inchaço do pé;
  • Pele mais grossa no pé;
  • Alterações da temperatura da pele do pé.

Os problemas nos pés ocasionados pelo diabetes podem ser agravados pela má circulação sanguínea.

Sendo assim, na presença de qualquer um dos sintomas destacados a cima, é importante consultar o médico para uma avaliação detalhada da pele e, assim, iniciar o tratamento adequado.



Como prevenir o surgimento da doença?

Alguns cuidados simples ajudam na prevenção da doença e dos possíveis desconfortos. Veja a seguir:

  • Mantenha a glicemia controlada;
  • Examine os pés verifique se há mudanças de coloração, temperatura e presença de feridas;
  • Com cuidado, corte as unhas 2 vezes por mês e não retire calos;
  • Opte pelo uso de calçados fechados e macios e use meias de algodão que não sejam apertadas;
  • Lave os pés com água morna, seque-os bem e mantenha eles bem hidratados;
  • Evite cruzar as pernas por muito tempo ao se sentar, pois isso dificulta a circulação do sangue nos pés;
  • Ao passar longos períodos sentado use um banquinho ou apoio para manter os pés elevados e auxiliar o retorno do sangue.

Além disso, é importante consultar um profissional da saúde para melhores orientações.

+ Para saber mais, leia também: Sintomas da Diabetes – 10 Sintomas para ficar atento!

Quais as formas de tratamento?

O tratamento varia conforme o quadro do paciente e, por isso, requer avaliação do médico. Portanto, as opções de tratamentos são estabelecidos pelo cirurgião vascular após exame clínico. Contudo, inicialmente o tratamento pode envolver:

  • Tratamento com uso de antibióticos;
  • Aplicação de pomadas antimicrobianas na região afetada;
  • Alterações na dieta ou no uso de medicamentos para controle do diabetes;
  • Cuidado diário com a limpeza e realização de curativo da ferida.

No entanto, casos mais graves, onde as feridas não cicatrizam pela má circulação do sangue, é necessário resolver as oclusões das artérias. Estas poderão ser resolvidas com cirurgia de bypass ou dilatadas por balão.

Contudo, se as feridas estão associadas a alterações dos nervos deve-se aliviar as áreas de pressão do pé próximo às feridas com gessos ou outras técnicas de imobilização.

Contudo, vale salientar ainda que, dependendo do grau da infeção, o uso do antibiótico poderá ser feito via oral ou por via endovenosa, com necessidade de internamento.

Além disso, algumas situações onde a vida do pacientes corre risco e para o controle da infeção, se faz necessário retirar todo o tecido do pé infetado. O procedimento pode ser feito através de técnica cirúrgica ou por amputação. Dependendo do quadro clínico, poderá ser necessário amputar dedos, o ou perna.

Sendo assim, é de extrema importância estar atento aos sinais e sempre que possível, consultar um médico para evitar o avanço do problema. Portanto, não deixe de realizar exames de rotina.

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