Lúpus: doença rara que causa mancha em formato de asa de borboleta
O Lúpus é uma doença autoimune, não contagiosa, em que o sistema imunológico produz anticorpos contra células, tecidos ou órgãos do próprio corpo. Segundo médicos, o lúpus não tem cura, mas pode ser controlado. A doença está ligada a uma predisposição genética, é mais comum em mulheres do que em homens. Pode ocorrer em qualquer idade e os primeiros sintomas podem aparecer em qualquer faixa etária.
Existem dois tipos de Lúpus: o cutâneo e o sistêmico. O primeiro atinge a pele, sem comprometer os órgãos internos. O aparecimento de manchas avermelhadas principalmente na região do colo, orelhas e nas maçãs do rosto e no nariz – estas últimas no formato de asa de borboleta –, é uma manifestação cutânea característica da doença. Já o Lúpus sistêmico costuma atingir, além da pele, diferentes órgãos, membranas e grandes articulações.
O lúpus desencadeia alguns sintomas, como cansaço, manchas na pele, desânimo, febre, emagrecimento e perda de apetite. As manifestações também podem ocorrer através de inflamações em diversos órgãos de forma progressiva ou evoluir de forma rápida. O diagnóstico é feito pelo médico reumatologista através de uma série de exames laboratoriais.
O tratamento, permite o controle da doença e a diminuição dos sintomas e efeitos colaterais dos medicamentos. No Brasil são indicados o uso de anti-inflamatórios e medicamentos que buscam diminuir a resposta imunológica de uma forma genérica. Para evitar crises, os médicos recomendam evitar fatores que desencadeiam a doença.
São eles: evitar tomar sol e outras formas de radiação ultravioleta, evitar o uso de estrógenos (anticoncepcionais) e outras drogas (hidralazina, hidrazida, a procainamida) e evitar o estresse.
Por ser uma doença crônica, o lúpus requer cuidados prolongados, mas isso não impede que o paciente disciplinado tenha uma vida de boa qualidade e possa seguir em frente com todos os planos que tinha antes de diagnosticar a doença.