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Roendo as unhas de ansiedade.

Quem nunca ficou ansioso quando teve que lidar com situações importantes, inusitadas ou na espera de uma resposta e notícia? Em momentos como esses é normal estar nesse estado.

A ansiedade não é uma doença, pois faz parte do sistema de defesa do ser vertebrado, desde os peixinhos até a raça humana. Esse estado emocional, inclusive, favoreceu a evolução dos humanos. Imagine um grupo de homens em uma caverna passeando pelos campos pré-históricos, quando, de repente, surge um tigre. As pessoas mais inquietas acabam escapando primeiro. Já os distraídos, menos ansiosos, tornam-se presas fáceis.

Mas, afinal o que é ansiedade? Ela é boa ou ruim?

O termo tem várias definições, dentre as quais estão angústia, perturbação do espírito causada pela incerteza e estado emocional com a qualidade de medo.

Ora a ansiedade pode beneficiar o ser, ora acabar prejudicando. Por exemplo, quando uma criança está fazendo uma prova, a ansiedade pode fazer com ela esqueça o que estudou e passe pela situação do “deu branco”. Já em testes provados por psicológicos da Universidade de Stanford, foi detectado que indivíduos mais ansiosos perdem menos dinheiro em investimentos de risco, pois ficam preocupados demais e acabam aprendendo mais rápido quando há chances reais de perder. Neste caso, a ansiedade pode ajudá-los.

Há pessoas que são menos ansiosas que outras, o que é normal. A resposta para isso pode estar na genética; na predisposição aos pensamentos catastróficos, pois quanto mais se pensa que algo vai dar errado, mais ansiosa a pessoa fica; ou por conta de experiências traumatizantes, por exemplo, no caso de assalto e sequestro.

Além disso, as mulheres, em geral, são mais ansiosas. A primeira das explicações é por conta dos hormônios e a segunda é a questão social, na qual elas naturalmente expressam mais seus sentimentos que os homens.

Como controlar a ansiedade?

Para aqueles que sentem que ser ansioso atrapalha sua vida em diversos setores, saiba que há tratamento para ansiedade.

Primeiramente, o recomendado é visitar um médico, que pode receitar alguns medicamentos, além de ser aconselhado o acompanhamento com psicólogo ou médico psiquiatra, já que boa parte da ansiedade vem dos pensamentos.

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