Creatina para equilibrar o açúcar.

Usada como suplemento por atletas que pretendem melhorar o rendimento em provas de curta duração, a substância tem se mostrado capaz de reduzir a glicemia de portadores de diabete tipo 2.

Ela já teve seus dias de glória e ficou em primeiro no pódio dos suplementos campeões em academias de ginástica. Mas a desconfiança de que pudesse ir além do limite — chegando, dizia-se, a causar problemas aos rins — mandou-a para o limbo, onde permaneceu por anos.

Agora a creatina volta à competição com a ficha limpa e mais poderosa que nunca, tendo como prova de seu lado inocente um estudo da Universidade de São Paulo, feito na Escola de Educação Física e Esporte. “O uso da substância não provoca nenhum dano à saúde”, constata Bruno Gualano, autor do trabalho, que é professor de metabologia do exercício na USP. O cientista garante que a creatina não provocou alterações nem mesmo em indivíduos com problemas renais prévios. “Monitoramos diabéticos tipo 2 por três meses e acrescentamos, além de exercícios físicos, doses de creatina à dieta de metade deles. Nesse grupo, o resultado foi uma melhor sensibilidade à insulina e o controle da glicemia”, diz.

 Fonte: Saúde Abril

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