| |

Espirometria – Como os exames para identificar a asma são feitos?

A asma é uma alergia respiratória crônica que tem como característica principal o estreitamento dos brônquios, resultando em uma dificuldade para respirar. A condição pode ser diagnosticada a partir da espirometria e outros exames. Mas você o que é e como eles são feitos?

Primeiramente, é importante sabermos como a asma age. Pacientes portadores da doença, apresentam o aumento na produção de muco causado pela inflamação nas vias aéreas. Assim, a condição desencadeia sintomas comuns como tosse, catarro, chiado no peito e batimentos cardíacos acelerados.

Conforme dados da Pesquisa Nacional da Saúde feita pelo Governo, aproximadamente 6,4% dos brasileiros maiores de 18 anos são portadores da doença. Além disso, a condição atinge cerca de 39% mais mulheres do que homens.

Por se tratar de uma doença crônica, a asma não tem cura e pode se manifestar por meio dos sintomas durante toda a vida do paciente. Porém, o diagnóstico correto do quadro ajuda a controlar a condição e evita que as crises sejam frequentes.

Sendo assim, veja a seguir o que é espirometria e quais outros exames são feitos para descobrir se o paciente é portador de asma! Leia a matéria até o final e saiba mais!

+ Para mais informações, acesse também: Crise de asma: O que é, quais as causas e o que fazer em situações de emergência?

Qual exame é feito para saber se tem asma?

Inicialmente, o diagnóstico da doença se dá por uma avaliação clínica, na qual o especialista realizará exames físicos e anamnese, uma espécie de entrevista para analisar os sintomas do paciente.

É durante essa entrevista que o profissional investigará casos de asma na família, manifestação de sintomas após exposição à fumaça, poeiras, perfumes e mofo e presença de tosse constante.

Caso o médico desconfie de um possível quadro de asma, solicitará um exame chamado espirometria, responsável por avaliar a respiração por meio do volume de ar e velocidade com que é expirado.

A radiografia do tórax é outro exame bastante utilizado para identificar a asma.
A radiografia do tórax é outro exame bastante utilizado para identificar a asma.

Além destes, os médicos podem solicitar os seguintes exames:

  • Testes de alergia;
  • Radiografia do tórax;
  • Tomografia Axial Computadorizada (TAC);
  • Hemograma com leucograma;
  • Estudo do escarro induzido;
  • Estudo do condensado brônquico expirado.


Resultados do exame para saber se tem asma

O resultado do exame apresenta informações importantes a respeito da respiração do paciente, como por exemplo:

  • CVF (Capacidade Vital Forçada Expiratória): maior volume de ar exalado com esforço máximo;
  • CV (Capacidade Vital): maior volume de ar na inspiração e expiração;
  • Relação VEF1/CVF: razão entre as duas medidas
  • VEF1 (Volume Expiratório Forçado no primeiro Segundo): volume exalado no primeiro segundo durante a manobra de CVF;
  • TEF (Tempo de Expiração Forçada): ínicio e término da manobra de CVF;
  • Pico de Fluxo Expiratório: fluxo máximo de ar na manobra de CVF;
  • VR (Volume Residual): volume presente no pulmão após expiração máxima.

Além disso, o resultado não somente permite que o médico confirme as suspeitas da asma, mas também consiga classificar a gravidade do quadro no paciente. Veja a seguir como a asma é classificada:

1. Intermitente

Quando o paciente é diagnosticado com este tipo de asma, os sintomas se precipitam apenas duas vezes por semana, sem que haja qualquer limitação na realização de qualquer tipo de atividades. Nesses casos, as crises agudas são raras e ocorrem uma vez por ano ou então não acontece.

2. Persistente leve

No caso da asma persistente leve, ela se manifesta mais de duas vezes por semana, embora não seja diariamente. As atividades físicas podem ser realizadas normalmente, exceto em crises, que tendem a acontecer duas vezes por ano.

3. Persistente moderada

Nos casos de asma persistente moderada, os sintomas aparecem todos os dias e as crises acontecem pelo menos uma vez por semana, normalmente resultando em falta de ar durante a noite.

Além disso, durante as crises agudas, o paciente pode sofrer com algumas limitações nas atividades, que normalmente acontece mais de duas vezes no ano.

A asma normalmente se manifesta pela falta de ar e pressão no peito.
A asma normalmente se manifesta pela falta de ar e pressão no peito.

4. Persistente grave

Em pacientes diagnosticados com este tipo de asma, os sintomas tendem a ser diários e contínuos e os despertares noturnos com falta de ar também são mais frequentes. Nesses casos o asmático não consegue realizar atividades físicas sem que a doença cause limitações. As crises agudas também ocorrem mais de duas vezes ao ano.

O que é espirometria?

A espirometria é um exame do sistema respiratório, não invasivo e indolor, que dura cerca de meia hora usado para investigar a presença de alguma anomalia na ventilação pulmonar, triando e quantificando a presença de doenças pulmonares restritivas e obstrutivas.

A saúde pulmonar está relacionada á quantidade de ar que movimentamos durante um ciclo respiratório.

Sendo assim, medir a quantidade de ar que entra e sai dos pulmões num dado período de tempo vai demonstrar se ele cumpre suas funções de ventilação. Assim, para cada indivíduo existem valores previstos para os resultados, considerando as seguintes informações:
– Idade;
– Altura;
– Peso;
– Etnia.

Além disso, existe uma faixa de normalidade. Ou seja, considera-se que quando os níveis estão abaixo de 80% do previsto, há alguma anormalidade, podendo indicar doença.

Contudo, é necessária a avaliação do médico para interpretar e laudar o exame, também sendo fundamental a correlação dos resultados com os dados clínicos do paciente.



Como a espirometria é feita?

Na hora de se preparar para o exame, é recomendável que o paciente não consuma bebidas com cafeína e nem fume até seis horas antes do procedimento. Porém, não é necessário fazer jejum ou ficar sem se alimentar, já que isso não altera o resultado do exame.

Em alguns casos, também é necessário que o paciente suspenda alguns medicamentos, principalmente os que dilatam os brônquios, e evitar fazer o exame quando estiver gripado.

A espirometria é o exame mais preciso para o diagnóstico da asma e outras doenças respiratórias.
A espirometria é o exame mais preciso para o diagnóstico da asma e outras doenças respiratórias.

Na hora de fazer o exame, o paciente deve estar sentado e é colocado um clipe nasal na parte de cima do nariz para impedir a passagem de ar durante o procedimento. Em seguida, o paciente sopra um tubo descartável ligado a um aparelho chamado de espirômetro, responsável por receber os dados para que sejam analisados posteriormente.

De início, o médico solicitará que o paciente respire de forma normal, e em seguida encha os pulmões e solte o ar com força de uma só vez. É importante que o sopro seja contínuo para que os resultados do exame não sejam comprometidos.

Em casos específicos, o médico pode solicitar também o teste de broncoprovocação, que nada mais é do que o mesmo exame, com a diferença de que antes o paciente deve inalar um medicamento broncodilatador.

Contraindicações da espirometria

Na maioria dos casos, as contraindicações do exame envolve condições que podem influenciar no seu resultado, como gripes e náuseas. Também é contra indicado em pacientes com:

  • Angina;
  • Edema pulmonar;
  • Crise de hipertensão;
  • Hemoptise;
  • Aneurismas de aorta torácica;
  • Pacientes com histórico de infarto ou AVC recentes.

Depois de identificar o exame, não deixe de consultar um médico caso note crises de falta de ar recorrentes, ou suspeite de asma por decorrência de quadros da doença na família. Com isso, além de confirmar as suspeitas, o exame ainda permitirá saber o grau da asma caso e qual é o melhor tratamento para o seu caso.



Remédios para Asma na Farmadelivery

Segundo Drauzio Varella, a Asma é o estreitamento dos brônquios (canais que levam ar aos pulmões) que dificulta a passagem do ar provocando contrações ou broncoespasmos. As crises comprometem a respiração, tornando-a difícil para quem tem principalmente as crises.

A asma acomete pessoas de qualquer idade. Contudo, na maioria dos casos é diagnosticada na infância e é comum manifestar-se em pessoas de uma mesma família.

A a maioria dos pacientes com asma é tratada com dois tipos de medicação:
Medicação controladora ou de manutenção, que atua na prevenção do aparecimento dos sintomas, evitando as crises de asma. Já a medicação de alívio ou de resgate serve para aliviar os sintomas quando houver piora da asma.

No entanto, vale ressaltar que a automedicação não é indicada. Compre seus medicamentos somente após indicação e orientação médica.

Gostou do nosso conteúdo? Aproveite e veja também as ofertas no site da Farmadelivery. Lá você encontra tudo para os cuidados da sua saúde bem-estar com descontos imperdíveis. Confira!

Posts Similares