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Febre Chikungunya

Doença endêmica dos continentes africano e asiático causada pelo Alphavirus, transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e o Aedes albopictus, com seu primeiro caso registrado no Brasil e confirmado pelo Ministério da Saúde em setembro de 2014.

O período médio de incubação é de três a sete dias, podendo variar de um a doze dias e acomete qualquer indivíduo independente de sexo ou idade, mas sua gravidade aumenta em crianças, idosos com mais de 65 anos e em grávidas pode ocasionar aborto.

A Chikungunya se manifesta clinicamente nas formas aguda, subaguda e crônica.

Na fase aguda os sintomas aparecem bruscamente com febre alta, cefaleia, mialgia, dor nas extremidades e nas grandes articulações, podendo ocorrer também exantema maculopapular.

Geralmente esses sintomas costumam persistir por 7 a 10 dias, mas a dor nas articulações pode durar meses ou anos e se tornar uma dor crônica incapacitante para algumas pessoas.

Essas dores permitem diferenciar clinicamente a Febre Chikungunya da Dengue, devendo considerar como possíveis diagnósticos de leptospirose, malária, meningite, rubéola, sarampo, parvo vírus, enterovirus.

Manifestações neurológicas, oculares, cardiovasculares, dermatológicas e renais pode ser resultado da própria infecção e de respostas imunológicas.

Sinais e Sintomas:

•  Febre superior a 38º C;

• Dores nas articulações;

•  Fadiga excessiva;

•  Hipersensibilidade à luz;

•  Dor de cabeça;

•  Vômitos e diarreia.

O diagnóstico é realizado através da história e exame físico do paciente, levando em conta aspectos epidemiológicos tais como, local de residência, histórico de viagens e de exposição.

Os exames laboratoriais podem ser realizados, tais como o isolamento do vírus, a sorologia e a reação em cadeia da polimerase.

SAIBA MAIS:

As dores nas articulações, um dos principais sintomas da doença, podem ser tão fortes de chegar a impedir a movimentação do indivíduo.

É um vírus RNA que pertence ao gênero Alphavírus da família Togaviridae e foi encontrado em transmissão autóctone (humano-para-mosquito-para-humano).

A prevenção deve ser realizada com utilização de calças e camisetas de manga comprida, redes nas portas e janelas da casa, mosquiteiros e repelentes para dormir.

Ainda não existe uma vacina contra a Febre Chikungunya, sendo que o mais importante é evitar a picada de mosquitos.

Caso Suspeito – Paciente com febre de início súbito maior que 38,5ºC e artralgia ou artrite intensa com inicio agudo, não explicado por outras condições, sendo residente ou tendo visitado áreas endêmicas ou epidêmicas até duas semanas antes do início dos sintomas ou que tenha vínculo epidemiológico com caso confirmado.

Caso Confirmado – Caso suspeito com um dos seguintes testes específicos para diagnóstico de CHIK:

– Isolamento viral;

– Detecção de RNA viral por RT-PCR;

– Detecção de IgM em uma única amostra de soro (coletada durante a fase aguda ou convalescente); Aumento de quatro vezes no título de anticorpos específicos anti-CHIKV (amostras coletadas com pelo menos 2-3 semanas de intervalo).

Caso Descartado – Todo caso suspeito de Chikungunya que possui um ou mais dos seguintes critérios:

– Diagnóstico laboratorial negativo. Deve-se confirmar se as amostras foram coletadas no período adequado;

– Não tenha critério de vínculo clínico-epidemiológico;

– Tenha diagnóstico laboratorial de outra entidade clínica;

– Seja um caso sem exame laboratorial, cujas investigações clínica e epidemiológica são compatíveis com outras patologias.

É um agravo de notificação compulsória imediata pela rede de assistência em saúde em todos os seus níveis de atenção.

 A unidade de saúde que receber um caso suspeito de Chikungunya deve notificá-lo em até 24 horas para o Serviço de Vigilância.

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