Novo medicamento para emagrecer supera Ozempic e Mounjaro em perda de peso
A cada ano surgem avanços no tratamento da obesidade. E, agora, um novo medicamento para emagrecer está surpreendendo médicos e pacientes pelos resultados impressionantes.
A seguir, apresentamos a retatrutida, uma molécula em estudo que promete revolucionar o emagrecimento. Entenda como ela se compara ao Ozempic e ao Mounjaro e por que pode até se tornar uma alternativa à cirurgia bariátrica.
Retatrutida: o novo medicamento para emagrecer
A indústria farmacêutica segue avançando no combate à obesidade, e após o sucesso de medicamentos como Ozempic e Mounjaro, surge uma nova promessa: a retatrutida. Desenvolvida pelo laboratório Eli Lilly, a substância está em testes clínicos avançados e já apresenta resultados animadores.
Diferente de seus antecessores, a retatrutida combina três mecanismos de ação simultâneos — uma abordagem inédita:
- GLP-1: hormônio que promove saciedade e retarda o esvaziamento gástrico
- GIP: estimula a liberação de insulina de forma dependente da glicose
- Glucagon: atua no aumento do gasto energético
Essa combinação inovadora promove uma regulação mais completa do apetite, metabolismo e queima calórica.
Em estudos clínicos de fase 2, publicados no New England Journal of Medicine, pacientes tratados com retatrutida apresentaram uma perda média de até 24% do peso corporal em 48 semanas. Já em análises preliminares de fase 3, há registros de perdas superiores a 30% do peso em 56 semanas, o que pode representar uma revolução no tratamento da obesidade severa.
Como se compara ao Ozempic e Mounjaro?
Para entender o impacto, vale comparar com os medicamentos atuais:
- Ozempic: promove perda média de 15% do peso.
- Mounjaro: promove perda média de 20%, sendo que 1 em cada 3 pacientes emagrece mais de 25%.
A Dra. Danielli Orletti, médica especializada em Nutrologia e Medicina do Estilo de Vida, ressalta: “Esse resultado é comparável ao da cirurgia bariátrica, mas sem os riscos de um procedimento invasivo.”
Futuro promissor
A retatrutida está em fase 3 de estudos clínicos — a etapa mais avançada antes da aprovação e liberação para uso amplo. Nessa fase, o medicamento é testado em um número maior de pacientes, em cenários mais próximos da prática clínica, o que oferece maior confiabilidade nos resultados.
Os efeitos da retatrutida sobre a obesidade têm chamado atenção por sua eficácia significativa, especialmente em pessoas com quadros graves. Se confirmada sua eficácia e segurança, o medicamento poderá transformar o tratamento da obesidade:
“É uma mudança de paradigma. O paciente alcança resultados antes inimagináveis apenas com o uso de medicamentos”, destaca a Dra. Danielli.
Leia também: Obesidade: O que é, tipos e como prevenir?
Benefícios além do emagrecimento e perfil de efeitos colaterais da Retatrutida
Além de promover uma perda de peso significativa, a retatrutida também apresenta benefícios metabólicos importantes. Nos estudos clínicos, os pacientes que utilizaram o medicamento apresentaram:
- Melhora do controle glicêmico
- Redução da resistência à insulina
- Queda nos níveis de pressão arterial
- Diminuição das gorduras do sangue (triglicerídeos e colesterol)
Esses efeitos são especialmente relevantes para pacientes com síndrome metabólica, diabetes tipo 2 ou risco cardiovascular elevado, tornando a retatrutida uma abordagem promissora e multifuncional.
Em relação à segurança, os efeitos colaterais mais comuns observados foram de natureza gastrointestinal, incluindo:
- Náuseas
- Diarreia
- Vômitos
- Constipação
Essas reações tendem a ser leves a moderadas e ocorrem principalmente no início do tratamento ou durante o aumento de dose. O perfil de efeitos adversos é semelhante ao de medicamentos já conhecidos, como Ozempic, Wegovy, Saxenda, Trulicity e Mounjaro, que também atuam como agonistas de GLP-1 ou combinam mecanismos semelhantes.
O acompanhamento médico é essencial para garantir a melhor resposta terapêutica e minimizar desconfortos, ajustando o tratamento conforme a tolerância de cada paciente.
Quando o novo medicamento para emagrecer estará disponível?
A conclusão dos estudos está prevista para 2026, o que significa que o medicamento ainda passará por etapas rigorosas antes de ser aprovado por agências regulatórias e chegar ao mercado.
Enquanto isso, a retatrutida já movimenta o bilionário mercado de tratamento da obesidade, impulsionado pela popularização de medicamentos como os agonistas de GLP-1. Até sua aprovação, Ozempic e Mounjaro seguem como as opções mais eficazes e disponíveis para o tratamento medicamentoso da obesidade.
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No podcast exclusivo da Farmadelivery, a Dra. Danielli Orletti explica os estudos mais recentes sobre a retatrutida. Ela também compara os resultados com os medicamentos mais conhecidos atualmente, como Ozempic e Mounjaro, e mostra por que essa nova geração de remédios pode mudar completamente o cenário do emagrecimento.
Além disso, o episódio aborda os impactos desse avanço para pacientes que buscam alternativas à cirurgia bariátrica e como os tratamentos farmacológicos estão evoluindo para oferecer mais eficácia com menos riscos.
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