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Complicações do diabetes – Quais são elas e quais cuidados tomar?

As complicações do diabetes surgem ocorrem quando o paciente não faz o tratamento correto e quando não há o controle dos níveis de açúcar. Assim, o excesso de glicose no sangue por longos períodos podem provocar lesões em todo o corpo.

No entanto, essas complicações podem facilmente ser evitadas através do tratamento com uso de remédios ou insulina recomendado pelo endocrinologista.

Além disso, o controle da glicemia, a prática regular de atividade física e seguir uma dieta saudável, de acordo com as recomendações do nutricionista, são fundamentais para evitar futuras complicações.

Portanto, veja a seguir quais são as principais complicações do diabetes e como evitar problemas futuros. Leia o conteúdo até o final e saiba mais.

+ Para saber mais, leia também: Tipos de Diabetes: Entenda a diferença entre o tipo 1 e 2.

O que causa as complicações do diabetes?

Normalmente, a maioria das complicações do diabetes são o resultado de problemas com os vasos sanguíneos. Assim, os níveis glicêmicos quando permanecem elevados por um longo período fazem com que pequenos e grandes vasos sanguíneos se estreitem.

O estreitamento reduz o fluxo de sangue para várias partes do corpo e leva a problemas. Há várias causas para o estreitamento dos vasos sanguíneos:

  • As substâncias complexas derivadas da glicose se acumulam nas paredes dos pequenos vasos sanguíneos e provocam o seu espessamento e sangramento.
  • O controle inadequado da glicemia causa o aumento dos níveis de gordura no sangue, dando origem à aterosclerose e à diminuição do fluxo sanguíneo nos vasos maiores.


Quais as principais complicações do diabetes?

1. Lesões nos rins

Também conhecida como nefropatia diabética, a lesão nos rins é uma alteração nos vasos sanguíneos dos rins que dificultam a filtração do sangue.

Essa condição pode resultar em quadros de insuficiência renal, podendo ser necessário realizar hemodiálise, que consiste num procedimento em que a função do rim é substituída por uma máquina, havendo filtração.

Um dos principais sinais que indicam a ocorrência de nefropatia é a presença de albumina na urina. Assim, quanto maior for a quantidade de albumina, mais grave é o estado da nefropatia.

2. Neuropatia diabética

Trata-se de uma doença que acomete os nervos, prejudicando a transmissão de mensagens para o corpo. O tipo mais comum da patologia chama-se neuropatia periférica, que afeta braços e pernas e pode causar falta de sensibilidade.

Contudo, a gravidade da condição está no fato de haver lesões nos membros que, quando não são tratadas corretamente, podem levar a amputação. Entre os principais sintomas estão: dormência, dor, fraqueza e sensação de formigamento nas mãos, braços, pés e pernas.

Neuropatias normalmente ocorrem em pessoas que convivem com o diabetes há pelo menos 25 anos, com sobrepeso, que apresentam mau controle glicêmico e têm pressão alta.

Além disso, a condição pode ainda acometer o sistema digestivo, coração e órgãos sexuais. Cerca de 50% das pessoas com diabetes têm algum grau de dano nos nervos, contudo, nem todas apresentam sintomas físicos.

3. Problemas nos olhos

As alterações na visão podem ser provocadas pela quantidade excessiva de açúcar circulante no sangue. Sendo assim, pacientes diabéticos correm risco maior de desenvolverem as seguintes condições:

  • Cataratas – Formação de uma opacidade no cristalino do olho, deixando a visão embaçada;
  • Glaucoma – Lesão do nervo óptico, podendo causar à perda do campo visual;
  • Edema macular – Ocorre deposição e acúmulo de fluidos e proteínas na mácula do olho, que é a região central da retina, tornando-a mais espessa e inchada;
  • Retinopatia diabética – Lesão nos vasos sanguíneos da retina dos olhos, podendo causar cegueira permanente.


4. Pé diabético

O pé diabético é uma das complicações mais frequentes da diabetes. Ela se caracteriza pelo aparecimento de feridas na pele e pela falta de sensibilidade no pé, o que acontece devido a lesões nos vasos sanguíneos e nervos, podendo, em casos muito graves, ser necessária a amputação do membro afetado, já que há comprometimento da circulação.

Portanto, para tratar esse problema é necessário fazer curativos no posto médico e é importante lavar e secar diariamente os pés, além de aplicar cremes hidratantes

5. Doenças e ataques cardíacos

Quando não controlada de forma eficaz, a diabetes pode favorecer o desenvolvimento de diversos outros processos no organismo, aumentando o risco de comprometimento do coração.

Por isso, há maior possibilidade da pessoa sofrer um infarto, aumento da pressão arterial ou até mesmo ter um Acidente Vascular Cerebral – AVC.

Além disso, há maior risco também de haver doença vascular periférica, em que as artérias das pernas e dos pés sofrem obstrução ou oclusão, que leva ao estreitamento e endurecimento das artérias.

Doença cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC) despontam como as principais causas de morte precoce entre os portadores de diabetes.



6. Danos hepáticos

Os danos ocorrem com frequência em pacientes diabéticos que também têm esteatose hepática, na qual depósitos anômalos de gordura se acumulam no fígado. A esteatose hepática pode, às vezes, progredir para doença hepática mais grave, incluindo cirrose.

Ou seja, o médico faz o diagnóstico de problemas de fígado caso os exames de sangue da função hepática estejam alterados, assim ele confirma o diagnóstico por meio de biópsia hepática. Por isso, a perda de peso, os controle da glicemia e tratar o colesterol alto podem ser úteis.

Complicações do diabetes durante a gestação

As complicações da diabetes gestacional, surgem durante a gravidez e podem ser:

  • Crescimento excessivo do feto que pode resultar em complicações no parto;
  • Desenvolvimento de diabetes no futuro;
  • Maior risco de aborto ou de o bebê morrer pouco tempo depois;
  • Pouco açúcar no sangue ou outra doença no recém-nascido, pois após o parto o bebê não recebe mais glicose da mãe;

Sendo assim, para prevenir estas complicações, é importante detectar precocemente a doença através da realização de vários exames dos níveis de açúcar no sangue e na urina, e isso é feito nas consultas regulares de vigilância ao longo da gravidez.

Além disso, é importante que todos realizem exames e consultas de rotina para verificar qualquer problema com a saúde. Portanto, consulte regularmente seu médico.

Contudo, caso já tenha o diagnóstico confirmado para diabetes, é importante seguir adequadamente o tratamento e as recomendações do profissional.

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