Mulher segurando fita lilás para conscientização durante Março Lilás

Março lilás: saiba a importância de identificar o câncer de colo de útero

O Março Lilás é uma campanha essencial para a conscientização sobre o câncer de colo de útero, destacando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Apesar dos avanços na saúde, a falta de informação e o diagnóstico tardio ainda são desafios que colocam em risco a vida de muitas mulheres.

Por isso, a realização de exames regulares, como o papanicolau, é fundamental para detectar a doença em estágios iniciais e aumentar as chances de tratamento bem-sucedido.

A seguir, vamos abordar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, explicando como medidas simples podem reduzir significativamente o risco da doença. Além disso, vamos esclarecer dúvidas, desmistificar informações e reforçar o papel essencial do autocuidado na proteção da saúde feminina.

O que é Março lilás?

​O Março Lilás é uma campanha de conscientização dedicada à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de colo de útero, também conhecido como câncer cervical. Durante todo o mês de março, instituições de saúde promovem ações para informar as mulheres sobre o câncer de colo de útero.

Dessa forma, podem ficar sabendo sobre os riscos, sintomas e formas de prevenção dessa doença. Esse tipo de câncer é considerado a quarta maior causa de morte por câncer entre mulheres no Brasil.

A campanha enfatiza a importância de medidas preventivas. Entre elas, a vacinação contra o HPV, disponível para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Também enfatiza a realização regular do exame Papanicolau, fundamental para detectar alterações precoces no colo do útero.

Essas iniciativas visam reduzir a incidência e a mortalidade associadas ao câncer cervical, reforçando a necessidade do autocuidado e da informação para a saúde da mulher. ​

Leia também: Dia Mundial do Combate ao Câncer: Como prevenir?

O que é câncer de colo de útero?

O câncer de colo de útero se desenvolve a partir da multiplicação descontrolada de células anormais na região do colo do útero, localizado na parte inferior do órgão. Esse crescimento celular anormal, na maioria dos casos, está associado à infecção persistente pelo vírus do papilomavírus humano (HPV), um dos principais fatores de risco para a doença.

Sem o diagnóstico precoce, a doença pode avançar e causar sintomas como sangramentos irregulares, dor pélvica e desconforto durante as relações sexuais. No entanto, a prevenção é possível e altamente eficaz.

Mulher realizando Papanicolau no médico

A vacinação contra o HPV e o acompanhamento ginecológico regular reduzem significativamente o risco de desenvolver esse tipo de câncer. Dessa forma, medidas preventivas simples garantem maior segurança e qualidade de vida para as mulheres.

Quais são os tipos de câncer no colo do útero?

O câncer de colo de útero pode se manifestar de diferentes formas, dependendo do tipo de célula afetada. Os principais tipos da doença são:

  • Carcinoma epidermóide (ou escamoso): Representa cerca de 80% dos casos e está diretamente ligado à infecção pelo HPV. Esse tipo de câncer se origina nas células escamosas da superfície do colo do útero e pode evoluir a partir de lesões causadas pelo vírus.
  • Adenocarcinoma: Responde por aproximadamente 20% dos casos e se desenvolve nas células da endocérvice, a parte interna do colo do útero. Diferente do carcinoma escamoso, esse tipo pode ser mais difícil de detectar nos exames preventivos, já que cresce em áreas menos visíveis.
  • Carcinoma adenoescamoso: É o tipo mais raro e apresenta características mistas dos dois tipos anteriores. Em alguns casos, pode surgir com o aparecimento de verrugas ou apresentar um comportamento mais agressivo.

Quais são os principais sintomas do câncer de colo de útero?

Nos estágios iniciais, o câncer de colo de útero pode não apresentar sintomas, o que torna a realização de exames preventivos essencial para o diagnóstico precoce.

À medida que a doença avança, alguns sinais começam a surgir, exigindo atenção e acompanhamento médico. Reconhecer esses sintomas e buscar ajuda especializada rapidamente pode fazer a diferença no sucesso do tratamento.

Sangramento vaginal anormal

O sangramento fora do período menstrual ou após a menopausa é um dos sinais mais comuns da doença. Além disso, mulheres podem notar sangramentos após relações sexuais ou exames ginecológicos. Esse sintoma pode indicar alterações no colo do útero e precisa ser investigado.

Corrimento vaginal com odor forte ou coloração incomum

Secreções vaginais anormais, com cheiro desagradável e coloração amarelada ou acinzentada, podem ser um indicativo de infecção ou até mesmo do avanço do câncer cervical. Esse sintoma pode vir acompanhado de pequenos sangramentos e deve ser avaliado por um ginecologista.

Dor pélvica ou durante as relações sexuais

Desconforto na região pélvica, dor persistente na parte inferior do abdômen ou dor durante o contato íntimo podem sinalizar problemas no colo do útero. Embora esses sintomas possam estar relacionados a outras condições ginecológicas, é fundamental investigar a causa.

Aumento na frequência urinária ou dor ao urinar

Se o câncer avançar e pressionar a bexiga, a mulher pode sentir necessidade de urinar com mais frequência ou perceber dor e ardência ao urinar. Essas mudanças sinalizam o comprometimento dos órgãos próximos, exigindo avaliação médica imediata.

Fadiga e perda de peso sem explicação

O cansaço excessivo, associado à fraqueza e à perda de peso involuntária, pode surgir em estágios mais avançados do câncer. Esses sinais costumam indicar que a doença já está afetando o organismo de maneira mais significativa, exigindo atenção médica imediata.

Ao perceber qualquer um desses sintomas, é essencial buscar orientação ginecológica. O diagnóstico precoce aumenta as chances de um tratamento bem-sucedido e reduz os impactos da doença na saúde feminina.

Veja também: 10 cuidados essenciais com a saúde feminina

Como é feito o tratamento desse tipo de câncer?

O tratamento do câncer de colo de útero varia conforme o estágio da doença, a idade da paciente e seu estado de saúde geral. Os médicos avaliam cada caso individualmente para definir a melhor abordagem, que pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou a combinação dessas opções.

O diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso no tratamento e reduz a necessidade de procedimentos mais agressivos.

Cirurgia

Nos estágios iniciais, a cirurgia é uma das principais opções para remover as células cancerígenas. Dependendo da progressão da doença, os médicos podem realizar procedimentos menos invasivos, como a conização (remoção de uma pequena parte do colo do útero).

Também existe a histerectomia, que consiste na remoção total do útero. Em casos mais avançados, a cirurgia pode envolver também a retirada dos ovários e trompas de falópio.

Radioterapia

A radioterapia destrói células cancerígenas por meio de radiação e pode ser utilizada sozinha ou combinada com a quimioterapia. Em alguns casos, os médicos aplicam a radiação externamente, direcionando os feixes para a região afetada.

Na braquiterapia, os médicos posicionam pequenos implantes radioativos no colo do útero para destruir as células cancerígenas de dentro para fora.

Quimioterapia

A quimioterapia usa medicamentos para atacar células cancerígenas, impedindo seu crescimento e espalhamento. Os médicos recomendam esse tratamento quando o câncer está mais avançado ou combinam com a radioterapia para potencializar os resultados. A administração ocorre por via oral ou intravenosa, conforme a necessidade de cada paciente.

Terapia-alvo e imunoterapia

Em alguns casos, os médicos recomendam a terapia-alvo, um tratamento que bloqueia proteínas específicas que ajudam o câncer a crescer. Além disso, a imunoterapia estimula o sistema imunológico a reconhecer e combater as células cancerígenas.

Essas abordagens são mais comuns quando o câncer está em estágio avançado e não responde bem aos tratamentos tradicionais.

Mulher segurando fita para conscientização sobre Março Lilás

O Março Lilás reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de colo de útero. A conscientização sobre os fatores de risco, sintomas e exames preventivos ajuda a salvar vidas e reduzir a incidência da doença.

Além disso, o Março Lilás destaca o papel fundamental da vacinação contra o HPV e do acompanhamento ginecológico regular. Com informação e cuidados adequados, é possível prevenir esse tipo de câncer e garantir mais saúde e qualidade de vida para as mulheres!

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