Hipopotassemia
Também chamada de Hipocalemia, é um distúrbio eletrolítico que ocorre quando abaixa os níveis de potássio presente na corrente sanguínea.
Esse elemento químico é essencial ao organismo, uma vez que está relacionado com a contração muscular, atividade dos nervos, transporte de substâncias para o interior da célula, pressão osmótica, entre outras funções.
Uma de suas atividades que merecem destaque é a transmissão do impulso nervoso, casos graves podem evoluir para paralisia, colocando o paciente em risco de vida. A hipopotassemia também pode causar batimentos cardíacos irregulares e causar diversos danos aos rins.
Sendo definidos pelos níveis séricos de K+ inferiores a 3,3 mEq/l; níveis menores que 2,8 mEq/l geralmente requerem tratamento imediato, acometendo cerca de 40% dos pacientes adultos recém-internados em UTI.
Fatores de Risco:
- Ingestão insuficiente,
- Vômitos e diarreia,
- Perdas urinárias,
- Alcoolismo,
- Uso excessivo de laxantes,
- Uso de diuréticos e corticoides,
- Insuficiência renal crônica
- Diabetes descompensada,
- Sudorese excessiva,
- Deficiência de ácido fólico
- Anorexia e bulimia,
- Síndromes de Cushing, Fanconi, Liddle e Bartter,
- Hiperaldosteronismo primário,
- Deficiência de magnésio.
Sinais e Sintomas:
- Disritmias,
- Cansaço e fraqueza,
- Cãibras,
- Redução de força muscular
- Náuseas e vômitos,
- Diarreias,
- Constipação,
- Rabdomiólise,
- Paralisia.
O diagnóstico será realizado pelo médico através do histórico e exame físico, podendo solicitar exame de sangue para analisar a quantidade de potássio presente na corrente sanguínea. Na maioria das vezes só este exame basta para confirmar o diagnóstico, no entanto, a hipocalemia pode ser um sintoma de algum problema mais grave, por isso outros exames podem ser necessários, como: gasometria arterial, painel metabólico e ECG.
SAIBA MAIS:
O potássio é um eletrólito fundamental para o funcionamento adequado das células nervosas e dos músculos, especialmente as células do músculo cardíaco.
A hipopotassemia leve é diagnosticada quando os níveis estão maiores que 2,8 mEq/L. Nesse caso, ela caracteriza-se por ser assintomática ou levar o paciente à fraqueza, redução da força muscular, mal-estar e vômitos.
Quando o nível de potássio está muito baixo, inferior a 2,5 mmol/L, a pessoa requer atendimento médico urgente, pois sua vida pode estar em risco.
Alimentos ricos em potássio: Abacate, Banana, Cereais, Carnes, Cenoura, Figo seco, Kiwi, Leite, Laranja, Ervilhas, feijão, Algas marinhas, Espinafre, Tomates e Germe de trigo.
O uso cuidadoso de diuréticos pode ajudar a prevenir hipocalemia.
Se este for um problema decorrente de outro, a prevenção também depende da causa subjacente à baixa quantidade de potássio na corrente sanguínea.
A excreção do potássio se dá basicamente pelo rim (90%), sendo pequena a quantidade eliminada pelas fezes (5 a 10 mEq/dia) e pelo suor (0 a 10 mEq/dia).
Apenas nos casos em que a taxa de filtração glomerular (TFG) está substancialmente comprometida (menor que 30%), a eliminação fecal ganha maior importância.
A hipomagnesemia é um achado relativamente frequente em pacientes com hipocalemia, sendo encontrado em 40% dos casos.
Quando os níveis de potássio sérico caem muito, o paciente começa apresentar problemas cardíacos, como arritmia, que podem levá-lo à morte. Procure um médico.