Dengue em crianças – Sintomas, riscos e como evitar?
A dengue em crianças pode representar um grande risco. Isso se deve ao fato delas apresentarem condições orgânicas que favorecem a evolução para formas mais graves dessa doença.
Os pequenos podem estar com dengue ou com suspeita ao apresentar sintomas como febre alta, irritabilidade e falta de apetite. No entanto, a doença também pode ser assintomática ou ser confundida com uma simples gripe.
Assim, os pais acabam se confundindo, atrasando o tratamento e na maioria dos casos, a dengue em crianças é identificada em fases mais graves. Por isso, é muito importante ter o conhecimento de como a doença se manifesta para buscar ajuda médica imediatamente.
Neste conteúdo você irá encontrar todas as respostas para suas dúvidas, além de algumas dicas sobre como evitar a dengue nos pequenos. Leia até o final e saiba mais.
Aproveite e leia também: Dengue: O que é, quais os sintomas e como evitar?
Quais os sintomas da dengue em crianças?
Nos pequenos, a doença pode ser assintomática (não apresentar sintomas) ou apresentar sintomas similares aos da gripe. Por isso, é comum que a doença evolua rapidamente para o estágio grave sem ser identificada. Dentre os sintomas mais comuns, destacam-se:
- Apatia e sonolência;
- Dor no corpo e dor de cabeça;
- Febre alta e persistente;
- Perda de apetite;
- Diarreia e vômitos;
- Manchas vermelhas na pele.
Em crianças menores de 2 anos, pode-se identificar os sintomas pelo choro e irritabilidade.
De início, a dengue não apresenta sintomas respiratórios, mas a febre é o que faz os pais confundirem a dengue com a gripe, sintoma que surge nas duas condições.
Quais os sintomas graves em crianças?
Também conhecido como “sinais de alarme“, esses sintomas indicam as complicações da dengue em crianças e costuma aparecer entre o 3° e o 7° dia da doença. Veja quais são eles:
- Vômitos frequentes e dor abdominal intensa;
- Tonturas ou desmaio;
- Dificuldade para respirar;
- Sangramentos no nariz ou nas gengivas;
- Temperatura corporal menor que 35°C.
A doença em crianças se agrava de forma rápida e esses sintomas são um alerta para o início da forma mais grave da dengue. Sendo assim, deve-se consultar o pediatra imediatamente, para que a doença seja identificada antes de avançar.
Diagnóstico e o tratamento
O diagnóstico é feito com exames de sangue para avaliar a presença do vírus. No entanto, antes do resultado do exame, é comum que o médico inicie o tratamento para alívio dos sintomas.
O tratamento da dengue, por sua vez, depende da gravidade da doença e, somente em casos mais leves a criança poderá receber os cuidados necessários em casa. Neste caso, o tratamento inclui:
- Maior ingestão de água;
- Soro pela veia;
- Medicamentos para controlar os sintomas de febre, dor e vômitos.
No entanto, em casos mais graves a criança precisa ficar internada na UTI. A dengue pode durar cerca de 10 dias, mas a recuperação total leva de 2 a 4 semanas.
Como prevenir a dengue em crianças?
Como sabemos, o combate a dengue é feito a partir do controle de reprodução do mosquito Aedes aegypt – hospedeiro do vírus. Contudo, outras medidas ajudam a prevenir a dengue em crianças como, por exemplo:
- Coloque telas nas janelas ou mosquiteiros sobre os berços e camas;
- Utilize difusores repelentes elétricos ou em spray. No entanto, para crianças menores de seis meses, com alergias ou problemas respiratórios, deve-se aplicar estes produtos na ausência da criança;
- Use repelentes conforme a orientação médica. Aplique repelentes com formulação específica para crianças, apenas nas áreas de pele exposta. Evite aplicar próximo aos olhos, boca, nas mãos ou em áreas de pele lesada. Além disso, pode-se aplicar sobre as roupas.
Assim, é essencial acompanhar os sintomas e estar atento aos sinais de alarme. Além disso, busque atendimento médico sempre que notar algo diferente, impedindo que a doença avance para quadros mais graves.
Vale ressaltar ainda que, o agravamento da doença em crianças é muito mais perigoso do que em adultos. Ou seja, existem mais chances de desenvolvimento de quadros graves e hemorrágicos em crianças.