Março Amarelo: Por que é importante saber sobre a Endometriose?
Março Amarelo é o mês de conscientização sobre a endometriose. Essa doença afeta milhões de mulheres em todo o mundo, mas ainda é pouco compreendida. Caracterizada pelo crescimento anormal do tecido endometrial fora do útero, essa condição pode causar muitos problemas sérios para a saúde feminina.
A falta de informação e o diagnóstico tardio tornam ainda mais importante a disseminação de conhecimento sobre a endometriose. Por isso, a seguir, vamos explicar por que entender a doença é fundamental e como o Março Amarelo pode ajudar a ampliar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento adequado.
O que é Março Amarelo?
Março Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a endometriose, realizada durante todo o mês de março. Seu principal objetivo é informar a população sobre essa doença que afeta milhões de mulheres, mas ainda é pouco diagnosticada.
A falta de conhecimento sobre a endometriose faz com que muitas mulheres convivam com dores intensas e dificuldades sem saber a causa real. Por isso, a campanha busca alertar sobre os sintomas e incentivar a busca por atendimento médico especializado.
Além da disseminação de informações, o Março Amarelo também fortalece a luta por mais pesquisas e melhorias no tratamento da doença. Durante esse período, organizações de saúde, especialistas e pacientes compartilham histórias, promovem eventos e incentivam políticas públicas voltadas para o diagnóstico precoce.
Quanto mais pessoas conhecem a doença, maior é a chance de reduzir o tempo médio de diagnóstico e garantir qualidade de vida para as mulheres que convivem com essa condição.
O que é a Endometriose?
A endometriose é uma doença crônica caracterizada pelo crescimento do tecido semelhante ao endométrio fora do útero. Esse tecido pode se espalhar para órgãos como os ovários, as trompas de falópio e até a bexiga e os intestinos.
Durante o ciclo menstrual, essas células se comportam como o endométrio normal, causando inflamação, dor intensa e até aderências entre os órgãos. Os principais sintomas incluem cólicas fortes, menstruação irregular, dor durante relações sexuais e dificuldades para engravidar.
Ela é uma condição comum, mas ainda enfrenta falta de informação e diagnóstico tardio. Muitas mulheres demoram anos para identificar a doença, o que agrava os sintomas e dificulta o tratamento.
Quais são os principais sintomas da Endometriose?
E por falar em sintomas, é importante entender que a doença pode se manifestar de diferentes formas e com intensidades variadas em cada mulher. Além disso, os sintomas, muitas vezes, são confundidos com desconfortos menstruais comuns, o que dificulta o diagnóstico precoce.
No entanto, a dor persistente e outros sinais característicos devem servir como alerta para buscar ajuda médica. Veja os principais sintomas da endometriose e como eles afetam a saúde e a qualidade de vida.
Dor pélvica intensa
A dor pélvica é um dos sintomas mais comuns da endometriose. Ela pode ocorrer antes, durante ou depois da menstruação e, em alguns casos, persiste ao longo de todo o ciclo. A intensidade varia, mas muitas mulheres relatam dores incapacitantes, que interferem nas atividades diárias e no bem-estar.
Cólicas menstruais severas
Embora as cólicas sejam comuns durante a menstruação, na endometriose elas costumam ser mais intensas e prolongadas. Muitas mulheres precisam de medicamentos fortes para aliviá-las, mas, mesmo assim, o desconforto pode continuar. Essa dor excessiva pode indicar que o tecido endometrial está crescendo fora do útero e causando inflamação.

Dor durante as relações sexuais
A endometriose pode causar dor durante ou após a relação sexual, conhecida como dispareunia. Esse sintoma ocorre porque as lesões da doença se localizam em regiões sensíveis da pelve, como ovários, ligamentos uterinos e fundo da vagina. A penetração pode pressionar essas áreas inflamadas, causando desconforto intenso.
Sangramento menstrual intenso ou irregular
Mulheres com endometriose podem apresentar menstruações mais longas e com fluxo intenso. O sangramento irregular entre os ciclos também é um sinal de alerta. Esse sintoma pode estar relacionado a alterações hormonais provocadas pela doença, além da presença de lesões no útero e em outros órgãos.
Problemas intestinais e urinários
Essa doença pode afetar órgãos como intestino e bexiga, provocando sintomas digestivos e urinários. Prisão de ventre, diarreia, inchaço abdominal e dor ao evacuar são comuns, principalmente durante o período menstrual. Já no trato urinário, pode haver dor ao urinar, necessidade frequente de urinar e, em casos mais graves, sangue na urina.
Dificuldade para engravidar
A endometriose é uma das principais causas de infertilidade feminina. As aderências e inflamações provocadas pela doença podem obstruir as trompas de falópio, dificultando a passagem do óvulo para o útero. Além disso, a inflamação crônica pode prejudicar a qualidade dos óvulos e o ambiente uterino para a implantação do embrião.
Fadiga e cansaço constante
Muitas mulheres com endometriose relatam fadiga intensa e falta de energia. A inflamação crônica do organismo e a dor constante podem sobrecarregar o corpo, resultando em exaustão física e mental. Esse sintoma muitas vezes impacta a rotina e a produtividade, dificultando a realização de tarefas diárias.
Como é feito o tratamento da Endometriose?
O tratamento da endometriose varia conforme a gravidade dos sintomas, a localização das lesões e os planos de vida da paciente, como o desejo de engravidar.
Embora não haja cura definitiva, existem diversas abordagens para controlar a doença e melhorar a qualidade de vida. A escolha do tratamento deve ser individualizada e feita com acompanhamento médico. Conheça as principais formas de tratar a endometriose:
Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios
Para mulheres que apresentam dor leve a moderada, os médicos costumam indicar analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar os sintomas. Esses medicamentos ajudam a reduzir a inflamação e minimizar a dor, principalmente durante o período menstrual. No entanto, eles não tratam a causa da endometriose, apenas oferecem alívio temporário.
Terapia hormonal
A terapia hormonal é uma das principais formas de tratamento da endometriose. Como a doença é influenciada pelos hormônios femininos, medicamentos hormonais ajudam a reduzir o crescimento das lesões e a amenizar os sintomas.
Entre as opções estão anticoncepcionais combinados (pílulas, adesivos ou anéis vaginais), progestágenos, DIU hormonal e análogos do GnRH. O objetivo é interromper ou reduzir a menstruação, diminuindo a inflamação e a dor.
Cirurgia para remoção das lesões
Em casos mais graves, quando a dor é intensa e os tratamentos clínicos não apresentam resultados satisfatórios, a cirurgia pode ser indicada. O procedimento mais comum é a videolaparoscopia, uma técnica minimamente invasiva que permite a remoção das lesões de endometriose e das aderências.
Em situações extremas, pode ser necessário retirar o útero (histerectomia) e os ovários, mas essa decisão é avaliada com cautela, principalmente em mulheres que desejam engravidar.
Fisioterapia pélvica
A fisioterapia pélvica é uma abordagem complementar que ajuda a aliviar a dor e melhorar a função dos músculos da região pélvica. Técnicas como alongamentos, exercícios de fortalecimento e liberação miofascial reduzem a tensão muscular e melhoram a mobilidade da pelve.
Esse tratamento é especialmente útil para mulheres que sentem dor durante as relações sexuais ou que apresentam desconforto crônico.
Alimentação e estilo de vida saudável
Adotar uma alimentação equilibrada e hábitos saudáveis pode contribuir para o controle dos sintomas da endometriose. Dietas anti-inflamatórias, ricas em vegetais, fibras e gorduras boas, ajudam a reduzir a inflamação no organismo. Além disso, a prática regular de exercícios físicos e o controle do estresse também são importantes para aliviar a dor e melhorar o bem-estar geral.
Tratamento para fertilidade
Para mulheres com endometriose que enfrentam dificuldades para engravidar, existem tratamentos específicos para melhorar a fertilidade. Em alguns casos, a remoção das lesões por cirurgia pode aumentar as chances de concepção natural.
Outras opções incluem indução da ovulação, inseminação artificial e fertilização in vitro (FIV), dependendo do grau de comprometimento das trompas e da reserva ovariana da paciente.
O tratamento da endometriose deve ser acompanhado por especialistas, como ginecologistas e cirurgiões especializados na doença. Com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas e garantir uma melhor qualidade de vida para as mulheres afetadas!
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