Oscillococcinum: uma nova proposta para o tratamento dos estados gripais.
Mudanças bruscas de temperatura e diminuição da umidade do ar, características do outono, provocam baixa nas defesas do organismo. É nessa época que os consultórios recebem mais pacientes com queixas de febre, tosse, coriza e dores musculares, sintomas relacionados às infecções das vias aéreas respiratórias que compreendem resfriados e gripes e, se não bem tratados, podem evoluir para complicações como otite média aguda, sinusite, amigdalite e pneumonia.
O resfriado é causado, em 70% dos casos, pelo Rinovirus e tem sintomatologia mais branda que a gripe, apresentando-se sem febre e com pouca tosse e coriza. O paciente demonstra boa evolução em torno de três a quatro dias.
Já a gripe é causada pelo vírus Influenza classificado nos tipos A,B E C, sendo o A o mais agressivo e prevalente nas epidemias e pandemias.
O quadro clínico, então, é mais intenso, com febre alta, dores musculares, cansaço e dificuldade para respirar, nos casos de complicações.A gripe tem duração de cinco a sete dias, podendo causar desequilíbrio do sistema imunológico e predispor a infecções bacterianas, principalmente pelos Pneumococos e Hemófilos.
Para prevenção dessas infecções, recomendam-se ações como: evitar locais fechados e aglomerados, lavar sistematicamente as mãos, fazer lavagem nasal com soro fisiológico, ingerir maior quantidade de líquidos, cuidar da higiene ambiental e alimentar-se de maneira saudável. A suplementação alimentar com vitamina C ainda é controversa.
O tratamento de gripe, em geral, é sintomático e baseia-se no uso de analgésicos, antitérmicos e compostos antigripais.
No entanto, com a chegada ao mercado brasileiro do produto homeopático Oscillococcinum, cria-se uma nova opção não só para a prevenção, como também para o tratamento dos estados gripais.
O Oscillococcinum tem como princípio ativo o Anas barbariae hepatis et cordis extractum 200K, um extrato autolisado do fígado e coração do pato Anas barbariae, cujo eficácia ficou comprovada por meio de diversos estudos clínicos.Ele reduz não só a duração mas, também, a intensidade dos estados gripais.
Num estudo realizado na Alemanha constatou-se que 66% dos pacientes que usaram o Oscillococcinum preventivamente, não apresentaram estados gripais e os que os apresentaram tiveram nítida melhora após 48 horas de tratamento.
Realizaram-se outros dois ensaios: o primeiro com 100 pacientes em início de estado gripal, testados com a substância e o grupo-controle com placebo, sendo verificada no primeiro grupo melhora do quadro em 48 horas, com redução de calafrios, rigidez e febre. No segundo ensaio, realizado com 300 pacientes, a substância foi testada após a instalação do quadro da gripe, com resultados semelhantes.
A administração do Oscillococcinum é fácil e segura: doses, por via oral, em microglóbulos não apresentam efeitos colaterais e, principalmente, evitam a sonolência produzida pelos medicamentos alopáticos, podendo ser usado por crianças, adultos, idosos e gestantes.
Assim, a pediatria, mesmo a que se baseia em princípios alopáticos, pode contar com o Oscillococcinum como um bom recurso para tratamento e prevenção dos estados gripais.
É claro que o sucesso do tratamento depende de outros fatores como, por exemplo, a resposta orgânica de cada paciente frente à substância ( como acontece com todos os medicamentos);porém, de maneira geral, o resultado com Oscillococcinum tem sido satisfatório para médicos e pacientes.
Fonte: Revista Santé
