Sucralose x outros adoçantes: Conheça as diferenças
Se você busca um adoçante seguro e sem calorias, a sucralose pode ser a melhor escolha. Ela se destaca por seu sabor agradável e por ser liberada para uma grande variedade de públicos.
Mas como ela se compara a outros adoçantes? Neste post, você vai entender o que é a sucralose, seus benefícios e como ela se diferencia de outras opções no mercado.
O que é sucralose?
A sucralose é um adoçante artificial derivado da cana-de-açúcar. Durante seu processo de produção, ela passa por modificações químicas que a tornam 600 vezes mais doce que o açúcar comum, sem adicionar calorias ao organismo. Por isso, é uma das opções mais populares para quem busca reduzir o consumo de açúcar sem abrir mão do sabor doce.
Além de ser segura para diabéticos quando consumida com moderação, a sucralose não causa cáries e não deixa sabor amargo, diferentemente de alguns edulcorantes.
Outro ponto positivo é sua resistência ao calor. Isso significa que a sucralose pode ser usada em receitas quentes, sem perder o poder adoçante.
Sucralose X outros adoçantes
A sucralose se destaca entre os adoçantes por sua segurança e versatilidade, mas como ela se compara a outras opções? A stevia, por exemplo, é um edulcorante natural extraído de uma planta. Não possui contraindicações, mas tem um sabor residual amargo.
Já a sacarina e o ciclamato são adoçantes artificiais amplamente utilizados em conjunto. A sacarina tem um poder adoçante de até 500 vezes maior que o açúcar, enquanto o ciclamato adoça de 30 a 40 vezes mais. Juntos, eles criam uma sinergia que melhora o sabor final do produto. Além disso, são resistentes a altas temperaturas, mas podem deixar um sabor residual amargo.
O acesulfame de potássio, por outro lado, ajuda a suavizar o sabor dos adoçantes artificiais. Sem restrições de uso, ele também resiste a altas temperaturas. Sua doçura é 200 vezes maior que o acúcar.
A frutose, conhecida como o açúcar das frutas, tem um poder adoçante três vezes maior que o açúcar comum. No entanto, apesar de ser usada em dietas de restrição calórica, possui o mesmo valor calórico do açúcar e não é indicada para diabéticos.
E por falor em calorias, os açúcares light surgiram no mercado para o auxílio da redução de calorias, as formulações em geral apresentam 50% de dulçor proveniente do açúcar e 50% do adoçante. A Stevia, por exemplo, é uma das melhores opções para a saúde e tem doçura 300 vezes maior que o açúcar. Porém, ela pode apresentar um sabor um pouco amargo.
Por fim, o aspartame tem um sabor agradável, mas apresenta limitações. Ele não pode ser consumido por fenilcetonúricos e não suporta altas temperaturas, o que restringe seu uso em receitas que exigem aquecimento. Ele chega a ser 200 vezes mais doce que o açúcar.
Como a sucralose é utilizada na alimentação?
Esse tipo de edulcorante é amplamente utilizado na alimentação por sua versatilidade e estabilidade em diferentes temperaturas. Você pode encontrá-lo em refrigerantes zero açúcar, sucos, chás, iogurtes, barras de cereais e até em medicamentos. Além disso, muitas marcas adicionam sucralose em produtos diet e light para oferecer sabor doce sem aumentar as calorias.
No dia a dia, a sucralose é uma ótima opção para adoçar cafés, chás e outras bebidas quentes ou frias. Diferente de alguns adoçantes artificiais, ela mantém seu sabor mesmo em temperaturas elevadas, o que a torna ideal para receitas como bolos, tortas e doces caseiros. Como ela tem um poder adoçante muito maior que o açúcar comum (até 600 vezes mais), basta uma pequena quantidade para adoçar preparações.

Outra vantagem da sucralose é que ela não altera a textura dos alimentos e não interfere no sabor de outros ingredientes. Por isso, muitas pessoas escolhem esse adoçante para preparar sobremesas, vitaminas e até pratos salgados que precisam de um toque adocicado. Seja em produtos industrializados ou em receitas caseiras, a sucralose se destaca por oferecer doçura sem calorias e sem alterar o sabor original dos alimentos.
A sucralose tem efeitos colaterais?
A sucralose é considerada segura quando consumida dentro das quantidades recomendadas.
Um dos possíveis efeitos da sucralose está na forma como ela interage com a microbiota intestinal. Estudos indicam que o adoçante pode modificar a composição das bactérias do intestino, o que pode impactar a digestão e o metabolismo. Esse desequilíbrio, chamado disbiose, pode gerar sintomas como gases, diarreia, intolerância à lactose, fadiga e até mudanças de humor.
Outro ponto levantado pelas pesquisas é a relação entre sucralose e ganho de peso. Como ela altera a microbiota intestinal, o cérebro recebe sinais confusos sobre a liberação dos hormônios responsáveis pelo controle da fome. Isso pode levar a um aumento do apetite e, consequentemente, ao acúmulo de gordura corporal. Além disso, embora a sucralose não eleve diretamente os níveis de açúcar no sangue, ela ativa os receptores do sabor doce na língua e no sistema digestivo, estimulando a liberação de insulina.
Portanto, o ideal é consumir com equilíbrio e fazer escolhas conscientes.
Como escolher o melhor adoçante para cada necessidade
Escolher o adoçante certo depende do seu estilo de vida e das suas prioridades. Se você busca um substituto natural do açúcar, a stevia pode ser uma boa escolha, pois vem de uma planta (Stevia rebaudiana) e não contém calorias. No entanto, seu sabor pode ser amargo para algumas pessoas. Já a sucralose é uma excelente opção para quem quer um adoçante com sabor mais próximo do açúcar e sem gosto residual.
Para quem cozinha com frequência, é essencial escolher um adoçante resistente ao calor. A sucralose, a sacarina e o ciclamato mantêm sua doçura mesmo em receitas assadas ou quentes. O aspartame, por outro lado, perde seu poder adoçante em altas temperaturas, sendo mais indicado para bebidas frias e sobremesas geladas. Se você deseja apenas reduzir calorias, os açúcares light podem ser uma alternativa, mas não são ideais para diabéticos, pois ainda contêm açúcar na composição.
Se o objetivo é controlar os níveis de açúcar no sangue, a melhor escolha são os adoçantes sem impacto glicêmico significativo (lembrando sempre de consumir com moderação), como sucralose, stevia e aspartame. A frutose, apesar de vir das frutas, tem calorias e pode elevar a glicemia, sendo menos indicada para quem tem diabetes.
Além disso, sempre vale a pena conferir os rótulos dos produtos, pois muitos combinam adoçantes diferentes para melhorar o sabor e a textura. O ideal é escolher um que atenda às suas necessidades sem comprometer a saúde.
Como ler os rótulos de produtos com adoçantes
Entender os rótulos dos produtos com adoçantes é essencial para fazer escolhas mais saudáveis. Muitas embalagens destacam termos como “zero açúcar” ou “diet”, mas isso não significa que o produto está livre de adoçantes artificiais ou de ingredientes que possam impactar a saúde. O ideal é sempre verificar a lista de ingredientes e a tabela nutricional para saber exatamente o que você está consumindo.
Na lista de ingredientes, os adoçantes costumam aparecer com nomes técnicos, como sucralose, aspartame, acessulfame de potássio, sacarina e ciclamato. Alguns produtos combinam diferentes adoçantes para equilibrar o sabor e reduzir o gosto residual amargo. Se você tem restrições alimentares, fique atento a adoçantes como o aspartame, que não pode ser consumido por fenilcetonúricos, ou ao ciclamato e sacarina, que podem deixar um gosto amargo.
Independentemente do adoçante escolhido, o mais importante é manter o equilíbrio e fazer escolhas informadas. Seja para reduzir calorias, controlar o açúcar no sangue ou apenas adoçar suas receitas favoritas, optar pelo adoçante certo pode fazer toda a diferença na sua alimentação e bem-estar.
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