1 ml na seringa de insulina

Quanto é 1 ml na seringa de insulina e como fazer o cálculo correto para a conversão?

A diabetes é uma doença desencadeada pela má absorção ou produção insuficiente de insulina. Embora em alguns casos o quadro seja hereditário, grande parte dos portadores de diabetes acabam desenvolvendo a doença durante a vida devido a hábitos alimentares inadequados, e precisam aplicar insulina para estabilizar a doença. Mas você sabe quanto é 1 ml na seringa de insulina?

Normalmente, as seringas usadas para aplicação de insulina são fabricadas em UI, e não em ml. Isso acaba gerando confusões na hora de converter a quantia de insulina o ml para Unidades Internacionais.

Pensando em lhe auxiliar, separamos um post explicando como conseguir fazer a conversão da forma correta. Veja a seguir!

Quanto é 1 ml na seringa de insulina?

As seringas fabricadas para aplicar insulina são graduadas em Unidades Internacionais em uma concentração de U-100. Isso quer dizer que 1 ml equivale a 100 UI. Para fazer o cálculo, basta fazer uma regra de 3. Para saber quantos ml tem em uma seringa de 30 UI por exemplo, basta calcular:

100 UI – 1 ml

30 UI – X

100x = 30

x = 0.3 ml

Todos os diabéticos precisam injetar insulina?

Nem todos os pacientes diabéticos precisam fazer o uso de insulina para controlar a doença.

apenas diabéticos tipo 1 usam a insulina como única forma de tratamento
apenas diabéticos tipo 1 usam a insulina como única forma de tratamento

Na grande maioria dos casos, apenas mudar os hábitos alimentares e iniciar uma rotina de atividades físicas ajuda a controlar os níveis de glicose no sangue. Essa regra só não é usada para pacientes com diabetes tipo 1, que devem injetar o hormônio sempre antes das principais refeições.

Quando o paciente precisa tomar insulina?

Diabéticos do tipo 2 devem começar a injetar insulina apenas quando os medicamentos antidiabéticos e a mudança na alimentação não conseguirem controlar os níveis de glicose no sangue. Isso normalmente acontece quando o valor da hemoglobina glicada for superior a 7% mesmo depois do tratamento.

Porém, em quadros em que a glicemia em jejum é superior a 300 mg/dL, quando uma grávida desenvolver diabetes gestacional ou quando o paciente perde muito peso em pouco tempo, o especialista pode indicar o tratamento com o uso de doses diárias de insulina para tentar controlar o quadro.

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Vale ressaltar que não é indicado o uso de insulina sem prescrição médica, nem indica-se aplicar doses maiores de insulina quando o paciente diabético ingerir mais açúcar do que o permitido. Isso porque usar insulina de modo indevido pode causar confusão mental tremores, tonturas, visão embaçada e até agravar o quadro do paciente.

Como é feita a aplicação de insulina?

De modo geral, no início do tratamento com insulina o paciente toma apenas 10 unidades de insulina basal, que é considerada uma insulina de longa duração. Essa dose é tomada antes de dormir e é combinada com o uso de antidiabéticos orais durante o dia.

A partir do início do tratamento, o paciente deve medir e registrar os níveis de açúcar no sangue em jejum, antes e depois das principais refeições e por último antes de dormir durante 1 ou 2 semanas.

a partir dos resultados do teste de glicemia o médico identificará quanta insulina deverá ser aplicada
a partir dos resultados do teste de glicemia o médico identificará quanta insulina deverá ser aplicada

O médico fará uma análise dos resultados para definir quando e quanta insulina de ação rápida o paciente deverá injetar para controlar a diabetes a partir dos resultados obtidos.

Depois dessa análise e da definição, o paciente deve tomar insulina o resto da vida, respeitando a prescrição médica rigorosamente, que poderá ser ajustada com o tempo para evitar que a doença evolua para complicações como mau funcionamento dos rins ou problemas de visão, por exemplo.

Leia também É possível parar de tomar insulina?

Como aplicar insulina corretamente?

Atualmente você pode aplicar insulina com uma seringa, que é o modo mais tradicional e mais usado, ou com uma caneta própria para isso. Para usar a seringa, primeiro lave as mãos e limpe o local de aplicação com algodão e álcool. 

O lugar mais indicado é a barriga, mas também pode ser aplicada na coxa ou nos glúteos.

Feito isso, faça a mistura das insulinas caso você utilize mais de 1 tipo do hormônio e aspire a quantidade de insulina que você irá aplicar, fazendo o cálculo par converter 1 ml na seringa de insulina. Para evitar que entre ar dentro da seringa, aspire um pouco de ar com a seringa ainda tampada e solte o ar dentro do frasco da insulina. Em seguida, vire o frasco de cabeça para baixo e coloque a quantidade necessária do hormônio.

Caso você note bolhas dentro da seringa, volte a insulina para o frasco e repita o procedimento.

Faça um movimento rápido em direção a pele, como se estivesse arremessando um dardo em um ângulo de 45 ou 90º, de acordo com a orientação médica. Injete a insulina de forma lenta e prefira aplicar o hormônio em temperatura ambiente para diminuir a dor, tirando o frasco da geladeira por 15 minutos antes de fazer a aplicação.

Depois da aplicação, remova a agulha da pele e pressione o local com algodão seco, evitando fazer massagens na região.

Para aprender o passo a passo completo de como aplicar insulina clique aqui!

Agora que você viu quanto é 1 ml na seringa de insulina e como fazer a aplicação correta, não deixe de seguir as instruções de um especialista quanto à quantidade, horário e modo de aplicar o hormônio. Vale lembrar que as seringas de insulina podem ser encontradas em 30, 50 e 100 UI, e você deve escolher aquela que condizer com a sua dose.

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O diabetes é uma doença cada dia mais comum entre a população mundial. Segundo dados da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), ela já afeta mais de 12 milhões de brasileiros, e metade deles não sabe que possui a doença.

Silenciosa em muitos casos, o diabetes nem sempre é diagnosticada facilmente. Isso faz com que ela evolua ainda mais, agravando-se e levando os pacientes a utilizarem medicamentos diários ou a usuarem medicamentos contínuos.

Mas conviver com a doença hoje em dia além de possível não requer granes mudanças em sua vida. novos medicamentos certos, alimentação adequada e ferramentas de controle permitem viver com a doença sem maiores problemas.

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