O que é um Oxímetro? Confira o seu uso, preço, benefícios e mais!
Que tal uma aposta: tenho certeza que, até antes do surto do Covid-19, você não tinha a menor ideia do que era um “oxímetro”, correto?
Isso porque, até então, o uso do aparelho era mais comum entre profissionais da saúde. E ainda é! Entretanto, com o surgimento da pandemia referente ao coronavírus, a coisa (infelizmente) mudou. Agora, mais que nunca as pessoas estão preocupadas com saúde, bem-estar e higiene.
As pessoas agora passaram a se informar mais sobre tópicos como: a saturação de oxigênio no sangue, a operação da função pulmonar, entre outras questões que envolvem o sistema respiratório. Você sabia existe disponível um aparelho que pode te ajudar a detectar mudanças no comportamento dos seus pulmões? Ele se chama oxímetro, e a busca por esse aparelho tem chegado a níveis cada vez mais altos.
Segundo o serviço Google Trends, por exemplo, a busca pelo aparelho aumentou drasticamente.
Mas será que ele seria útil para você? Além das máscaras, álcool em gel e vitamina C, o aparelho também tornou-se importante para diversos brasileiros.
Com o aspecto de um prendedor de roupas, o aparelho mede o nível do oxigênio no sangue. Saiba que, nos casos de covid-19, o nível no sangue diminui drasticamente.
Neste artigo, mapeamos tudo o que você precisa saber sobre o oxímetro: o que ele é, como funciona, como usá-lo, diferença entre os modelos, entre outros. Ficou interessado e quer saber se o oxímetro pode ser utilizado por você?
Mas em primeiro lugar, o que é a oximetria?
Já apresentamos algumas informações sobre o aparelho de oxímetro. Mas que tal iniciarmos o nosso texto falando, de fato, sobre a ciência por trás desse instrumento tão cobiçado atualmente?
A Oximetria é o nome do exame realizado para medir como está a circulação de oxigênio do sangue. Através dele, médicos e pacientes conseguem entender o nível da porcentagem da saturação de oxigênio no sangue. Isso é fundamental para identificar se há algum problema envolvendo o seu aparelho respiratório.
Geralmente, o exame é sugerido quando existe suspeita de alguma doença que interfere no funcionamento dos pulmões. Outros problemas neurológicos ou cardíacos também podem ser identificados a partir da oximetria.
A oximetria pode ser realizada através da medição com um aparelho para o pulso ou para o dedo.
Durante a realização do exame existe um certo tipo de porcentagem que é recomendada para saber em qual pé está a oxigenação do sangue.
Acima da nota de 90% significa que aquela pessoa está com um bom nível de oxigênio no sangue. No entanto, somente o resultado não será necessário, por isso é recomendado que o exame seja aplicado na — ou com — a presença de um médico.
Até porque, ele poderá utilizar outros instrumentos médicos ou compreender melhor o resultado do exame. Outro detalhe que é importante comentar sobre a oximetria é que ele um exame extremamente rápido, fácil e nada invasivo. Ou seja, é um método preventivo para entender ou descobrir se há algum tipo de risco de vida com aquele indivíduo.
Você sabe se o oxigênio está sendo transmitido para o restante do corpo ao medi-lo nos membros que ficam mais afastados do nosso coração. Seja nos braços, nas pernas, nos dedos, orelha, entre outros.
Entenda mais sobre o funcionamento do nosso sistema respiratório
Quando uma pessoa respira, o ar que foi inalado é enviado diretamente para a nossa corrente sanguínea (com a ajuda do nosso sistema respiratório). Lá, as hemoglobinas — que são as proteínas encontradas no interior das células vermelhas do sangue, também conhecidas como hemácias — vão reter aquele ar e transportar para o nosso organismo tudo o que foi absorvido de oxigênio.
Dessa forma, acontece a oxigenação de todos os nossos tecidos corpóreos. Assim que absorvem esse mesmo oxigênio, as hemoglobinas vão continuar o seu papel dentro do nosso organismo.
A partir dessa medição que o profissional pode perceber ou não a possibilidade de o oxigênio no sangue estar na medida certa. Existem duas formas de medir a saturação de oxigênio, pela gasometria arterial ou pela oximetria de pulso.
Quer saber quais são as formas de medir o oxigênio no sangue de uma pessoa? Continue a leitura para saber aprender.
A Gasometria Arterial
Para que você fique ciente sobre todos os métodos de realizar a medição de oxigênio no sangue de uma pessoa, vamos falar um pouco da gasometria antes de falarmos sobre a oximetria de pulso.
A gasometria arterial é uma das formas para medir a taxa de oxigênio no sangue de uma pessoa, mas o que a difere da oximetria comum é a maneira com a qual ela é obtida. O procedimento é muito mais invasivo e complicado do que a oximetria comum. Sabe como é feita a gasometria arterial?
Isso mesmo: coleta de sangue através de uma vacina, ou seja, com a picada de uma agulha! Deu para entender agora o motivo pelo qual as pessoas preferem a oximetria de pulso?
Entretanto, o exame apresente uma série de benefícios: começando pelo fato de ser uma medida mais apurada de como está o oxigênio no sangue de uma pessoa. Ele também é capaz de obter informações como a quantidade de gás carbônico contido, assim como a de bicarbonato no sangue, quantidade de ácidos e até mesmo de pH. Até que vale a pena levar a picadinha da agulha nesse caso, não é mesmo?
Como funciona a gasometria?
Como foi dito anteriormente, a gasometria é obtida através da coleta do sangue. Uma vez que isso seja feito, a amostra do sangue é levada a algum laboratório para que possa ser analisada. Um aparelho é responsável por estudar e entender aquela quantidade de sangue. Vale a pena lembrar que, para esse exame em particular, o sangue deve ser obtido através do pulso, artéria radial, na virilha ou na femoral.
Mas calma, caso você não seja o maior fã de agulhas do mundo — como muita gente por aí —, não precisa temer. A gasometria geralmente é o procedimento ideal caso o paciente tenha alguma condição que necessite de um acompanhamento mais contínuo. Ou, nos casos em que ele vá se submeter a uma grande cirurgia, tenha alguma infecção generalizada ou doenças cardíacas mais perigosas. Em casos de insuficiência respiratória o exame também poderá ser aplicado.
Agora, vamos falar sobre o outro método que mencionamos: a oximetria de pulso.
Oximetria de Pulso
Muito mais popular e menos invasiva do que a gasometria, a oximetria de pulso é obtida através de um simples aparelho, o oxímetro. Para realizar a medição, basta que o aparelho entre em contato direto com a pele da pessoa, o que geralmente ocorre através da pontinha do dedo, por isso o aparelho funciona como uma espécie de “pregador de roupa” — para prender no dedo —.
Bom, considerando que não há o uso de agulhas, nem preciso mencionar que é um procedimento mais fácil de ser feito. O aparelho oxímetro, utilizado no exame, também vai te ajudar a medir outros dados sobre o seu organismo, como a sua frequência respiratória e batimentos cardíacos. Mas para realmente falar sobre a oximetria de pulso, precisamos nos aprofundar sobre o seu aparelho principal: o oxímetro.
O oxímetro procura entender o nível de oxigênio, ou o seu nível de saturação de oxigênio. Esse valor também pode ser abreviado como SaO2. No caso, essa saturação de oxigênio representa a porcentagem total que de oxigênio que está sendo transportado pelo seu corpo através do seu sangue. É esperado que o exame consiga detectar que mais de 89% das células vermelhas (ou hemoglobinas) estejam com essa capacidade de transporte.
Por que é importante me preocupar com o nível de oxigênio no sangue?
Quando o nível de oxigênio encontrando no sangue é baixo, todas as células do corpo são prejudicas, o que impede que seu organismo funcione 100% bem. Usando uma metáfora, o oxigênio é basicamente como a gasolina do nosso carro, que nesse caso, é o nosso corpo. Se o seu “carro” está com pouca “gasolina”, ele funcionará normalmente? Acredito que já sabemos qual é a resposta correta.
Segundo o que a biologia ensina, para que o corpo humano funcione bem, o nível mínimo de saturação de oxigênio dele deverá ser o de 89%. Com essa quantidade, as células se mantém saudáveis. Ao se deparar com um nível menor que o indicado, as células poderão sofrer algum problema. Claro, isso somente quando são expostas por uma quantidade mais prolongada de tempo. O corpo humano pode sobreviver bem, durante um curto período, quando é exposto a uma quantidade menor de oxigênio no sangue.
Valores normais de saturação de oxigênio no sangue
Como dito anteriormente, uma pessoa sem algum problema precisa de, no mínimo, de 89% de saturação de oxigênio no sangue. Agora, pessoas saudáveis, que praticam esportes, têm alimentação regrada e não fazem uso de substâncias ilícitas, conseguem um nível de saturação de mais de 95%. Tanto que, mesmo em condições adversas, como gripes, viroses e afins, conseguem manter o nível entre 90% a 94%, sem causar nenhum tipo de preocupação ao seu organismo.
Agora, quando um organismo — para qualquer tipo de pessoa, sendo atlética ou não — atinge um valor de 89% para baixo, é quase certo a presença de alguma doença. Pois, só condições adversas desse tipo que conseguem abaixar o nível de saturação de oxigênio para essa faixa. Alguns problemas que podem afetar diretamente a porcentagem são: pneumonia, enfisema, insuficiência cardíaca, asma ou demais doenças neurológicas.
Aprenda a fazer a sua oximetria de forma correta
Realizar um exame de oximetria requer muita atenção dos envolvidos para que o resultado esteja correto. Por isso, é fundamental que todos os aparelhos oxímetro estejam totalmente calibrados. Aliás, é importante que essa calibragem seja feita periodicamente.
Além dos cuidados com o aparelho, é necessário que, ao realizar o exame, o paciente tenha atenção aos seguintes detalhes:
- Manter sempre as mãos relaxadas e, de preferência, e uma altura que esteja abaixo do nível do coração;
- Atentar a respeito da posição do oxímetro;
- De forma alguma testar o dedo que possua uma unha postiça, ou até mesmo pintada, pois esses fatores podem alterar a forma como a luz é transmitida pelo sensor;
- Verificar se o aparelho está protegido o suficiente, em casos de ambientes que estejam muito claros (seja por iluminação artificial ou não).
Lembrando que é preferível que outras doenças, como anemia e outras deficiências da circulação sanguínea, sejam prontamente avisadas ao profissional da saúde que estará administrando o exame. Pois, tais condições podem afetar na medida de oxigenação do sangue e devem estar discriminadas no exame.
Seguindo essas leves orientações, você poderá ter um teste com muito mais qualidade. Agora que você já entendeu sobre o exame, chegou a hora de aprender mais sobre o aparelho oxímetro. Continue a leitura.
O que é um aparelho oxímetro?
Chegou a hora de falarmos sobre o oxímetro. Em primeiro lugar, o oxímetro é um aparelho médico utilizado para medir e testar o nível do oxigênio no sangue de um paciente, como falamos anteriormente. Entretanto, o seu uso é tão rigoroso que ele só poderá ser comercializado uma vez que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) testar e aprovar o aparelho.
A principal função do oxímetro é medir e entender como está o nível do oxigênio do sangue de determinado paciente. Assim, ele é importante e necessário para que a equipe médica se certifique que a circulação de oxigênio esteja acontecendo de forma correta, fornecendo abastecimento para todo o corpo em quantidade ideal.
Todo oxímetro vem com um pequeno monitor que ajuda a informar os profissionais quais as informações chave que eles procuram. Ele é utilizado por, praticamente todos, os profissionais da saúde, tais quais: dentistas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, médicos, pacientes, profissionais de educação física, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, farmacêuticos e fisioterapeutas.
Geralmente, os fisioterapeutas utilizam o aparelho quando vão avaliar a conduta física e respiratória dos seus pacientes. Ele também é utilizado no caso de desmame de pacientes, quando os momentos já estão prontos para receber a alta médica.
Porcentagem indicada
O aparelho oxímetro vem com um monitor que exibe algumas informações importantes do paciente. A informação de maior importância que um oxímetro pode fornecer é a porcentagem de hemoglobina arterial. Ela representa a taxa de saturação de oxigênio no sangue de uma pessoa. Como você viu anteriormente, para que um paciente esteja ok, ele precisa apresentar uma taxa a partir de 90%. Geralmente, as taxas normais são de 95% a 100%.
Como falamos anteriormente, a principal vantagem do oxímetro é o fato do exame que o utiliza como instrumento ser não invasivo, sendo conveniente e confortável para praticamente todos os pacientes.
Estrutura de um oxímetro
Na sua estrutura, o oxímetro possui um par de pequenos diodos que emite luz. Estas, por sua vez, são emitidas frente a fotodiodos que captam a transmissão de oxigênio da parte que estará sendo analisada. No caso, a parte do corpo do paciente, que poderá ser a ponta de um dedo ou até mesmo o lóbulo da orelha.
Juntamente a ele, o aparelho possui um LED (diodo emissor de luz) de cor vermelha. O comprimento desse LED é de onda de 660 nm acompanhado por outro infra-vermelho, com capacidade de 910 nm. São esses dispositivos que ajudam a realizar a absorção, graças a diferença de onda de cada um deles. Somente com essa discrepância entre níveis que pode se entender qual é a taxa de concentração de oxigênio.
Monitoramento
O oxímetro faz um monitoramento de acordo com a frequência cardíaca do paciente. Isso acontece porque os vasos sanguíneos das pessoas realizam o movimento de expansão e contração a cada batida do coração. Até mesmo o volume do batimento cardíaco pode variar com o resultado, então não se preocupe — mas tenha em mente que a variação é de, no máximo, 2 batimentos.
Demais benefícios para a medicina moderna
Você já deve ter percebido quão rápido e simples o uso do oxímetro é, concorda? Caso não tenha ficado claro, mais uma vez, explicamos: é só colocar o dedo e observar os resultados na telinha. Simples assim!
Por conta dessa rapidez, o aparelho torna-se tremendamente essencial para a medicina, especialmente para os atendimentos emergenciais, pois seus resultados podem fazer com que equipes médicas não percam tempo para achar o que há de errado com seus pacientes. Você sabia que até mesmo pilotos em naves não pressurizadas podem utilizar o aparelho para checar o seu nível de oxigênio? Isso porque, em alturas de mais de 10 mil pés é recomendado oxigenação adicional dos envolvidos.
Nos últimos tempos, novos modelos de oxímetros chegaram ao mercado. Com os avanços tecnológicos, as versões passaram a vir com mais sinais e dispositivos que ajudam a aumentar a precisão do exame em condições clínicas que não favorecem a realização do teste. Por exemplo, em ambientes muito iluminados, com pacientes que não param de se mexer (no caso de crianças) ou em algum espaço onde haja alguma interferência elétrica.
Agora que você viu o que é um aparelho oxímetro, que tal aprender como é o seu funcionamento?
Entenda sobre o funciona do aparelho oxímetro
O instrumento funciona a base de sensores ópticos que transformam a luz em sinais elétricos. Como assim?
Basicamente, o oxímetro funciona por conta da espectrofotometria. Segundo a Wikipedia, a espectrofotometria é:
“o método de análises óptico mais utilizado nas investigações biológicas e físico-químicas. Baseia-se na medida quantitativa da absorção da luz pelas soluções, onde a concentração na solução da substância absorvente é proporcional à quantidade de luz absorvida.”
Ou seja, os sensores medem a luz que é transmitida ao aparelho. Eles irão absorver a luz que atravessa com o pulso cardíaco e medi-las pelo controlador. O que acontece com a saturação é que o seu nível irá aumentar a cor do sangue, deixando-o mais vermelho. O brilho do sangue conseguirá ser lido pelo aparelho oxímetro. Ou seja, quanto mais vermelho, maior a saturação. E quanto mais saturação, mais o oxigênio está sendo transportado para o restante do corpo.
Pontos para atenção dos médicos e pacientes
Existem pontos e instruções que devem ser seguidas para o usar o aparelho oxímetro. Confira a seguir algumas das regras para fazer um bom uso desse instrumento médico:
- Não utilize o aparelho em uma atmosfera explosiva, pois isso afetará os resultados do seu exame;
- O oxímetro serve como um complemento da avaliação de um paciente, não sendo a única forma de avaliar o desempenho do organismo por total;
- O oxímetro não possui um alarme que indica a saturação de oxigênio, ou seja, ele não pode ser usado continuamente para a monitoração dos níveis de oxigênio;
- Se o uso do oxímetro for prolongado, deve-se trocar o local do corpo onde o exame estará sendo feito, por conta das condições de pele do paciente;
- Também é necessário verificar se a circulação e a condição da pele do paciente está em boas condições para a aplicação do exame;
- Caso você esteja em um ambiente muito iluminado, é recomendado se você proteja a área do sensor com algum pano que o proteja da iluminação externa;
- É recomendado utilizar álcool para limpar a borracha atrás do aparelho antes da realização do teste. O dedo, ou outra parte do corpo humano que estará sob teste, também deverá ser lavado com álcool antes e depois do exame.
É importante que você sabia que o oxímetro é um aparelho que apenas mede a oxigenação no sangue de um paciente. Por isso, é fundamental que ele seja aliado a outro tipo de instrumento para avaliar a pressão do corpo, principalmente que esteja ligado a pressão arterial. O uso de um estetoscópio será bem-vindo.
Agora vamos ensinar você a utilizar um oxímetro.
Como usar o oxímetro?
Você já deve ter entendido que o oxímetro é um aparelho que é utilizado para medir a quantidade de sangue que está sendo transportado por um determinado corpo, correto? Em resumo é isso o que o aparelho faz. Graças ao seu monitor, a pessoa será capaz de analisar a quantidade de hemoglobina arterial e, dessa forma, avaliar se há algum problema grave de saúde com ela.
Quanto à porcentagem de hemoglobina arterial, ela é obtida através da capacidade de oxiemoglobina (HbO2) em relação a todas as formas de hemoglobinas que podem ser combinadas ao sangue de uma pessoa. Apenas para resumirmos melhor, você precisa entender isso para saber como utilizar um aparelho oxímetro da maneira correta. Lembre-se de que o oxigênio presente em um corpo será como o seu combustível, assim ele poderá funcionar corretamente.
Ou seja, caso seja possível notar a baixa do oxigênio, atenção, é possível que você esteja com algum problema respiratório. O que pode ser um caso de Covid-19. Além do oxímetro, você também pode medir o nível do oxigênio do seu organismo através da gasometria, obtida por meio de um exame de sangue. No entanto, a oximetria acaba sendo menos invasiva, mais rápida e que pode ser mais acessível.
Como funciona a medição de oxigênio usando um oxímetro?
O modelo de oxímetro mais comum — e frequentemente utilizado — é o de dedo.
O oxímetro de dedo é portátil e seu manuseio também não é nada complicado. Tão simplista que até a sua estrutura é parecida com a de um dos acessórios mais comuns do nosso dia a dia: um pregador de roupas. Para usá-lo basta prender o seu dedo na estrutura e apertar o botão que inicia o exame.
O primeiro passo para entender a importância de um oxímetro é entender a relação entre o oxigênio e o sangue. Quando respiramos, enchemos nossos pulmões de oxigênio. De lá, ele é levado para o restante do corpo por meio da corrente sanguínea.
Há uma proteína específica no sangue responsável pelo transporte de oxigênio: a hemoglobina. É ela que o oxímetro utiliza para medir os níveis de oxigênio. Contudo, se uma pessoa tem problemas respiratórios, as chances dela obter menos oxigênio do que o necessário é maior. Com menos oxigênio nos pulmões, os níveis na corrente sanguínea também é menor e, consequentemente, em todas as partes do corpo.
Feixes de luz ajudam na medição
O aparelho oxímetro emite duas luzes distintas, ambas localizadas na área um pouco acima do dedo: uma de cor vermelha e outra intra-vermelha. Na parte inferior do aparelho também existe outro detector que ajuda a medir a luz que estará sendo observada. Quando as hemoglobinas não estão totalmente oxigenadas, elas reagem de formas diferentes quando expostas às luzes.
A partir do nível de intensidade das luzes que são identificadas, assim que chegam ao detector, o aparelho passa a processar as informações. Uma vez que são processadas, ela os transforma em valores digitais que serão lidos pelos profissionais.
Agora que você entendeu o funcionamento do oxímetro, existe duas coisas que ainda não mencionamos. Geralmente, o mercado possui dois tipos diferentes de aparelhos oxímetros: o de dedo e o de pulso. Na próxima seção você irá entender quais as diferentes entre os instrumentos.
Modelo de dedo ou de pulso? Entenda as diferenças
Afinal de contas, quais são as diferenças entre os modelos de oxímetro disponíveis no mercado? Existem dois: o oxímetro de pulso e o oxímetro de dedo. Confira quais são as diferenças entre eles e qual é o modelo ideal para você.
Oxímetro de dedo
Responsável por medir o nível de saturação de oxigênio do sangue, o oxímetro de dedo também consegue realizar a medição da pulsação cardíacas. Tudo isso em um pequeno aparelho sem fios.
O modelo desse tipo utiliza pilhas para o seu funcionamento. Porém, por conta de sua simplicidade ele não armazena dados. Ele pode realizar a oximetria dos seguintes grupos:
- Pacientes de oxigenoterapia;
- Gestantes de alto risco;
- Atletas;
- Pessoas acima de 30kg.
Seu funcionamento também é muito simples: basta colocar o dedo e ligar o botão de liga/desliga para obter os resultados. Os dados ficarão disponíveis no monitor. Em seguida, as informações serão apagadas.
Oxímetro de pulso
Também conhecido por muitos como “oxímetro estacionário”, o oxímetro de pulso é uma versão mais robusta do oxímetro de dedo. Seu uso é mais comum em adultos e demais grupos de risco. Também pode ser utilizados para recém nascidos em estado crítico. As vantagens do oxímetro de pulso comparado com a versão de dedo são:
- Armazenamento completo e total de dados dos pacientes;
- Monitoramento contínuo dos pacientes;
- Conseguem transmitir todos os dados armazenados internamente para um computador;
- LED’s que indicam uso de bateria, quantidade de leitura, alarmes que informam mais informações;
- Bateria com longa duração comparado com os demais modelos.
Que tal agora descobrir como o aparelho médico também pode ser fundamental na pediatria?
Oxímetro na pediatria
Uma grande utilidade do oxímetro que muitos desconhecem é o seu uso na pediatria. Ele é responsável no famoso teste do coraçãozinho, que salva a vida de muitos bebês que não nascem nas melhores condições. Veja a seguir como é feito o teste do coraçãozinho!
Como é feito e o que é o teste do coraçãozinho?
Feito de maneira muito simples, o teste do coraçãozinho é feito para verificar como está o estado do coração do bebê. Ele também faz parte da primeira bateria de exames que qualquer criança é submetida uma vez que saia da sala do parto pela primeira vez. Juntamente com o teste do pézinho, esse procedimento já faz parte do protocolo pediátrico.
Geralmente, o exame é realizado, no máximo, até 24 horas depois do nascimento. Existem casos em que ele pode ser feito nas primeiras 48 horas de vida da criança.
Rápido e indolor, o exame é realizado através de um oxímetro de pulso. Nele, precisa constar que o nível de concentração de oxigênio no sangue deve ser igual ou superior a 95%, como falamos anteriormente. Não há nenhuma diferença de como a saturação de oxigênio deve estar, mesmo considerando que estamos lidando com um recém-nascido.
Durante o exame, o sensor do aparelho é enrolado em volta da mão direita do bebê. Em seguida, o sensor é transferido para o pé do bebê. A avaliação dura cerca de 5 minutos, e ela precisa passar por toda a pele do recém-nascido para que seu teste seja 100% sucedido.
E para que serve o exame?
O exame é realizado para identificar doenças de coração no recém-nascido. Já foi comprovado cientificamente que, aproximadamente, 40% dos bebês nascem com doenças de coração. E que os mesmos recebem alta da maternidade do hospital sem receber um diagnóstico correto. Sendo assim, a oximetria já se torna importantíssima desde o momento que nascemos.
Aliás, em alguns casos, ouvir os sons internos — também conhecido como auscultar — do bebê não é o suficiente para diagnosticar algum quadro adverso. Doenças como a cardiopatia, por exemplo, não são detectados. Por isso, o teste do coraçãozinho torna-se tão importante.
Agora que você já entendeu tudo sobre o oxímetro, que tal conhecermos o seu valor?
Valor de um aparelho oxímetro
Antes de pesquisar ou pensar em preços, você primeiro precisa saber se o oxímetro irá suprir a sua necessidade. Se você for um médico, aposto como a sua preferência será por aparelhos mais modernos e com mais precisão. Além de, claro, muita durabilidade.
Agora se o seu uso for mais “caseiro”, como no caso das pessoas que estão adquirindo para tentar monitorar o funcionamento dos pulmões por conta da pandemia do coronavírus, um modelo simples poderá suprir tudo o que você vai precisar.
Os aparelhos de oxímetro giram em torno de R$ 200 a R$ 350 dependendo do modelo. Agora, as versões mais completas, como a de pulso, podem chegar até R$ 2500. Lembrando que o modelo mais robusto é mais indicado para clínicas e hospitais. Caso o seu uso seja mais convencional, um oxímetro de dedo será o suficiente para você.
Considere pelas melhores marcas, produtos com bom acabamento, durabilidade e demais elementos como praticidade, iluminação, alarmes e etc.
A Farmadelivery possui muitos modelos de oxímetros disponíveis. Veja aqui os modelos disponíveis e cuide da sua saúde!