Quem tem gastrite pode tomar cápsula de ômega 3?
A gastrite é uma doença inflamatória que pode acontecer de forma aguda ou crônica, afetando a região das mucosas do estômago e provocando azia e queimação nessa região. Alguns alimentos como os ácidos, gordurosos e picantes podem acabar irritando ainda mais a mucosa, fazendo com que os sintomas piorem. Sabendo disso, muitos pacientes que sofrem com doença têm dúvidas se quem tem gastrite pode tomar cápsula de ômega 3.
Por ser benéfico para o coração e cérebro, o ômega 3 é um dos suplementos mais usados no mundo todo. Apesar de ser encontrado em alguns alimentos, principalmente peixes, a absorção da gordura costuma ser mais eficiente por meio da suplementação, já que esses produtos não contam com quantidades muito grandes dos óleos.
Para lhe auxiliar na hora de saber se você pode ou não suplementar o ômega 3, separamos alguns tópicos explicativos sobre o assunto. Veja logo a seguir!
Quem tem gastrite pode tomar cápsula de ômega 3?
Por se tratar de um tipo de gordura, pessoas com problemas gastrointestinais possuem um certo receio na hora de ingerir o suplemento em cápsulas. Um estudo observou 57 gestantes e mães de bebês até 6 meses para verificar qual o efeito do óleo nesses organismos, já que durante esse período os sintomas que também está relacionados à gastrite como tontura, diarreia, enjoo, náuseas, gosto amargo na boca, refluxo e azia são mais comuns.
Os resultados mostraram que os sintomas não foram acentuados com o uso do ômega 3, confirmando que o óleo não tem potencial para piorar os sintomas de desconfortos gastrointestinais.
Um outro estudo mostrou que o ômega 3 pode ainda impedir o crescimento da bactéria H. pilory, causadora de um dos tipos de gastrite, além de reduzir a inflamação do estômago e ser benéfica para controlar os sintomas da doença.
No entanto, é essencial que o suplemento possua as quantidades adequadas de EPA e DHA em sua composição, levando em conta de que algumas cápsulas são ricas em outros tipos de óleo o que pode acabar causando sintomas incômodos para os pacientes que sofrem com desconfortos gastrointestinais.
Ingira a dose correta
Ingerir ômega 3 em excesso pode causar refluxo e sintomas como náuseas e azia até mesmo em indivíduos que não sofrem de problemas estomacais.
Além disso, a ingestão do suplemento em jejum também pode piorar esses sintomas, sendo indicado a ingestão da gordura junto com as principais refeições do dia.
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Como saber se preciso tomar ômega 3?
Por não ser produzido pelo nosso organismo é importante que o conjunto de ácidos graxos seja suplementado diariamente para garantir todos os benefícios da substância à saúde. Porém, apesar de todos precisarem do suplemento ou do consumo de alimentos ricos em ômega 3 frequentemente para funcionar da forma correta, existem alguns sinais de que o organismo está sofrendo com a deficiência da gordura, como por exemplo:
- doenças cardíacas e colesterol alto;
- desordens figestivas;
- inflamação associada à rigidez, dor e má cicatrização;
- déficit e atenção incluindo TDAH em crianças;
- artrite;
- desenvolvimento deficiente do cérebro em bebês ainda na útero e crianças pequenas;
- alterações relacionadas ao humor como depressão, ansiedade e irritabilidade;
- declínio cognitivo em idosos, perda de memória e demência;
- pele seca e mais suscetível a inflamações;
- queda de cabelo;
- unhas quebradiças;
- olhos secos;
- desidratação;
- micção frequente;
- asma, eczema e urticária;
- cera no ouvido excessiva.
Como obter o ômega 3?
O ômega 3 é encontrado em abundância nos peixes de água fria como salmão, sardinha, atum e arenque. Porém, seria necessário a ingestão de uma quantidade muito grande desse alimento para conseguir suprir a demanda do organismo diariamente.
Além disso, no Brasil a grande parte dos peixes são criadas em cativeiro, o que faz com que não consumam os micro-organismos do fundo do mar responsáveis pela produção do ômega 3. Como resultado, a quantidade encontrada nesses alimentos acaba sendo menor.
As sementes e oleaginosas também são fontes ricas do óleo, mas as concentrações de EPA e DHA são limitadas sendo encontrada maiores quantidades de ALA, que não é tão bom aproveitada pelo nosso organismo.
Sabendo disso, a melhor maneira de conseguir consumir as quantidades indicadas do ômega 3 é por meio da suplementação de marcas de qualidade e confiança.
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Metais pesados
Os peixes são animais capazes de atrair e reter em seus órgãos e tecidos musculares grandes quantidades de metais pesados como cromo, chumbo e mercúrio. Essas substâncias, ao entrarem em contato com o organismo, podem prejudicar os rins e fígado, além de uma parte do sistema nervoso.
Na hora de escolher o ômega 3 fique atento às marcas livres de metais pesados para não correr o risco de contaminação.
Proporções ideais
A proporção mais vendida hoje em dia é a 2:1 de EPA para DHA, sendo a considerada a mais benéfica por diversos estudos científicos. A informação das proporções normalmente estão descritas nos rótulos dos produtos, e vale a pena verificar antes de fazer a aquisição se a marca conta com a proporção desejada.
Além disso, é importante que você também verifique no rótulo se a proporção do ômega 3 para o óleo de peixe está correta, tendo em vista que os suplementos não são feitos apenas de EPA, DHA e ALA. Apesar de receber o nome da junção desses 3 óleos, o ômega 3 possui grande quantidade de outros tipos de óleos que podem ser prejudiciais se forem ingeridos em excesso.
Para que um ômega 3 seja considerado de boa qualidade deve contar com 1000g de EPA+DHA em 2000 mg de óleo de peixe.
Depois de ver se quem tem gastrite pode tomar cápsula de ômega 3 e aprender que o suplemento pode até mesmo amenizar os sintomas da doença, converse com o seu médico sobre a possibilidade de começar a suplementar a gordura. Além de ser benéfico para diminuir a inflamação do estômago, o ômega 3 ainda auxilia em diversas funções essenciais do organismo.
